Demonstração na Futurecom 2019 com mochilink LiveU evidencia a capacidade de conexão da tecnologia que está por vir
Enquanto se aguarda o leilão do 5G, os testes técnicos avançam com rapidez nas emissoras de TV e operadoras de telefonia. Durante a Futurecom 2019, em São Paulo, Claro, Ericsson e Globo estão juntas em uma parceria inédita para o primeiro teste real de transmissão de vídeo sobre rede móvel 5G. O “Mochilink” é a solução para aqueles que desejam transmitir conteúdo em tempo real com extrema qualidade.
Por meio da tecnologia LiveU, uma solução desenvolvida pela Claro utilizando a tecnologia 5G da Ericsson conseguirá trafegar dados, vídeo e voz em altíssima velocidade, diretamente para um servidor de recepção 4K que também estará no evento.
A Globo participa com interesse da empreitada, uma vez que é a principal usuária da tecnologia de contribuição remota via IP. Para a Claro, é uma mostra do que o 5G será capaz de oferecer para os broadcasters e até mesmo para o usuário final. “A Claro tem em seu DNA a inovação e o pioneirismo. Por isso, estamos muito satisfeitos com mais esta entrega, uma vez que, nesta Futurecom, o objetivo é tangibilizar algumas das aplicações que a quinta geração de internet móvel será capaz de efetivar”, explica Marcio Carvalho, diretor de Marketing da Claro.
Segundo Rodrigo Oliveira, Vice Presidente de Negócios da Ericsson para a conta Claro, “essa é mais uma demonstração do alcance e impacto que o 5G exerce em diferentes setores, permitindo transformar toda a sociedade. Nossa ampla experiência na implementação do 5G — fomos pioneiros na ativação do 5G em quatro continentes e hoje já são 21 as redes 5G comerciais em funcionamento utilizando a tecnologia 5G da Ericsson — nos permite assegurar que a quinta geração de conectividade móvel habilitara a eficiência do pais”.
Para a 2Live, parceria da LiveU no Brasil, o entendimento vai ao encontro com o que a fabricante israelense defende ao longo da evolução das tecnologias 3G e 4G: proporcionar a melhor experiência em vídeo ao vivo do mercado, com inteligência de encoder, transmissão e distribuição. “É uma oportunidade para mostrarmos que o cellular bonding pode ter um futuro próspero, mesmo com o 5G”, afirma Eldad Eitelberg, diretor da empresa. Ele se refere à soma da capacidade de múltiplos modems de telefonia celular para tráfego de vídeo.
Teoricamente com apenas um modem 5G, o usuário teria uma alta capacidade de banda. “O bonding dá confiabilidade e segurança ao sistema, protegendo de quedas naturais que podem ocorrer a um único simcard”, acrescenta Eitelberg.