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ANCINE oferece apoio técnico em ação do Ministério da Justiça contra pirataria digital

Por Ricardo Batalha

Terceira fase da Operação 404, ação integrada no combate à pirataria online, foi deflagrada com a colaboração das embaixadas dos Estados Unidos, Reino Unido e associações do mercado audiovisual e de música

Em ação que contou com apoio técnico de servidores da ANCINE, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) deflagrou, na última quinta-feira (8), a terceira fase da Operação 404, que combate crimes de pirataria digital. O trabalho é coordenado pela Secretaria de Operações Integradas do MJSP e executado pelas Polícias Civis de nove estados: Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A operação contou com o apoio da ANCINE no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio e/ou suspensão de 334 sites e 94 aplicativos de streaming ilegal de conteúdo, desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e remoção de perfis e páginas em redes sociais.

A ação integrada no combate à pirataria online foi deflagrada com a colaboração das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido (Homeland Security Investigations – HSI, Departamento de Justiça Americano – DOJ, Escritório de Propriedade Intelectual do Reino Unido -UKIPO e da PIPCU – Police Intellectual Property Crime Unit) e associações do mercado audiovisual e de música.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Seopi, Alesandro Barreto, cerca de 80% dos sites investigados recebiam dinheiro por veicular anúncios publicitários atraídos pela audiência. Os demais sites 20% cobravam pelo conteúdo que ofereciam de forma ilícita.

“Quanto mais as pessoas visualizam [sites de material pirata], quantos mais cliques tiverem, mais os criminosos vão arrecadar. Por isso, a luta contra a criminalidade cibernética necessita de parcerias e compartilhamento de boas práticas, capacitação e informações relacionadas a incidentes, ataques cibernéticos e outros crimes”, declarou o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Seopi, Alesandro Barreto.

O nome da operação (404) é uma alusão ao código que indica que uma página não foi encontrada na rede mundial de computadores ou está indisponível.

Fonte: Agência Brasil

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