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‘Brincando com Tubarões’ digitaliza centenas de horas de filmagens submarinas com Cintel Scanner

Por Ricardo Batalha

Produtora Bettina Dalton e sua equipe usaram o Cintel Scanner para digitalizar centenas de horas do filme, que foram resumidas a 47 minutos de imagens de arquivo usadas no documentário

A Blackmagic Design revelou que o documentário de sucesso mundial, “Brincando com Tubarões”, utilizou o Cintel Scanner C-Drive HDR para digitalizar centenas de horas de imagens de arquivo filmadas pela famosa naturalista e cineasta submarina, Valerie Taylor.

O filme, idealizado e produzido por Bettina Dalton da WildBear Entertainments, com direção de Sally Aitken, foi aclamado internacionalmente por retratar a vida da renomada pioneira marinha, que passou de campeã de caça submarina para ferforosa protetora dos tubarões e cineasta subaquática notável.

Com estreia no festival de cinema de Sundance 2021, e vencedor do prêmio de melhor documentário em vários festivais em todo o mundo, o filme segue a carreira de Taylor ao longo de seis décadas. Como uma cineasta subaquática prolífica, que também já tinha sido assunto de muitos filmes e programas televisivos, centenas de horas de imagens incríveis de tubarões e outros seres marinhos haviam sido filmadas desde a década de 60 aos anos 2000, em diversos formatos e tipos de filme.


“Tínhamos mais de 200 horas de imagens de arquivo e havia uma mistura de tipos de filmes e bitolas, de 35mm a estoques padrão 16 Ektachrome, Kodachrome e alguns Fuji, além de preto e branco. Quase toda a gama de tipos de filme daquela época”, explicou a produtora do filme, Bettina Dalton.

“O marido de Valerie, Ron Taylor, era um cinegrafista extraordinário, especialmente considerando que ele costumava filmar prendendo a respiração, com tubarões circulando em volta dele, filmando com rolos de filme de 30 e 60 metros que precisavam ser recarregados na superfície. Foi impressionante o que eles conseguiram fazer. Acrescente a isso ao seu conhecimento de engenharia ao construir suas próprias caixas de câmeras, necessárias na época, projetar lentes macro, fazer suas próprias roupas de mergulho e cintos de peso. Eles foram verdadeiros pioneiros. Tínhamos um tesouro de filmagens, e o Cintel foi um burro de carga fabuloso por digitalizar e respeitar essa história”, acrescentou.

Dalton e sua equipe usaram o Cintel Scanner para digitalizar todas as centenas de horas de filme, que foram resumidas a 47 minutos de imagens de arquivo usadas no documentário. Eles contaram com o Cintel Scanner, um escâner de filme em tempo real para digitalização de filmes de 35mm e 16mm a até 30 quadros por segundo, para escanear todos os tipos de filmagens com rapidez e segurança.

“Ele nunca perdeu o ritmo. O processo é altamente eficiente e o Cintel em sua simplicidade parece ser incrivelmente infalível em sua operação. Um bom exemplo foi quando a diretora Sally Aitken estava procurando um material adicional e, em 24 horas, conseguimos encontrar o conteúdo arquivado, digitalizar internamente e disponibilizar no projeto principal, literalmente no dia seguinte”, ela disse.

Junto com o Cintel Scanner, a colorista de “Brincando com Tubarões” Angela Cerasi usou o DaVinci Resolve Studio para correção de cores do filme, o que permitiu manter a beleza e a diversidade das imagens originais, dando ao filme inteiro um visual de alta qualidade.

“Este filme é um mosaico de fontes de imagens lindamente trabalhado, e foi uma honra e uma grande diversão tratar as cores. Visualmente, a diretora e eu decidimos fazer um look audacioso e ousado para o filme, para representar o próprio pioneirismo de Valerie Taylor. Na cena em que Valerie conta sobre a primeira vez que olhou por debaixo d’água, aumentamos a saturação e cores do arquivo para que parecesse um mundo alienígena vibrante e mágico. Cada época recebeu seu próprio visual vintage. O final da década de 50, por exemplo, era um preto e branco quente. Deixamos as entrevistas dos dias atuais com um visual arrojado, porém cinematográfico, com os entrevistados sentados em frente de um segundo plano colorido que eu distorci para dar uma cor forte e incomum para cada um”, explicou Cerasi.

Angela Cerasi também colorizou o filme usando a funcionalidade de Gradação Remota do DaVinci Resolve. “O Resolve me permitiu tratar as cores no estúdio que tenho em casa, em Brisbane, e controlar o sistema do Resolve em uma sala de projeção em Sydney, onde os clientes estavam vendo a gradação. Foi perfeito. Eu amo a flexibilidade do Resolve”, disse.

Depois de seu sucesso usando o Cintel Scanner e o DaVinci Resolve Studio em “Brincando com Tubarões”, Dalton também usou o sistema para digitalizar e remasterizar 13 episódios da série de filmes de Valerie e Ron Taylor de 1973, “Inner Space”.

“Os comentários que recebemos sobre a qualidade da filmagem na tela grande durante o lançamento no cinema foram extraordinários. As pessoas ficam maravilhadas com o fato de um filme daquela época ter surgido com tanta qualidade intrínseca na tela grande. O Cintel foi grande parte desse sucesso”, concluiu.

Para obter mais informações sobre a WildBear Entertainment, visite www.wildbear.tv.

Site relacionado: https://www.blackmagicdesign.com

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