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Documentário All You Hear Is Noise utiliza equipamentos Blackmagic Design

Com direção e produção dos cineastas Ned Castle e Matt Day, “All You Hear Is Noise” acompanha três atletas das Olimpíadas Especiais

Por Ricardo Batalha

A Blackmagic Design anunciou que o documentário “All You Hear Is Noise”, que recentemente estreou no Festival de Cinema de Tribeca, foi filmado com câmeras digitais cinematográficas da empresa e contou com a finalização de pós-produção realizada no software de montagem, tratamento de cores, efeitos visuais (VFX) e pós-produção de som DaVinci Resolve Studio, além da Blackmagic Cloud para colaboração remota.

Com direção e produção dos cineastas Ned Castle e Matt Day, “All You Hear Is Noise” acompanha três atletas das Olimpíadas Especiais: Trent, Chris e Melanie, durante o seu treinamento para a competição dos Jogos Mundiais das Olimpíadas Especiais de 2019 em Abu Dhabi. O filme acompanha os relacionamentos deles com amigos, famílias e colegas atletas, e as consequências após o retorno aos Estados Unidos. O projeto foi coproduzido pela SpringHill Company, a unidade de produção de conteúdo foi apoiada por LeBron James e sua marca Uninterrupted, que foca no empoderamento de atletas. O filme também contou com produção executiva de Robin Roberts.

Amigos de longa data, Castle e Day vinham procurando uma oportunidade de fazer um documentário juntos há um tempo. “Ficávamos trocando ideias por alto pelo telefone, e foi quando o Ned mencionou as Olimpíadas Especiais, compartilhando suas experiências e história como treinador da equipe de bocha de Vermont”, disse Day. “À medida que exploramos o assunto, percebemos que não tem havido muitas narrativas tanto sobre as Olimpíadas Especiais quanto sobre a deficiência intelectual em geral.”

Com o plano inicial de focar em Trent Hampton enquanto ele se prepara para os Jogos Mundiais das Olimpíadas Especiais, Castle e Day começaram a se preparar para a filmagem. “Como cineastas verdadeiramente independentes, financiando a maioria disso do nosso próprio bolso, o orçamento era a nossa maior prioridade”, disse Castle. “Primeiramente, precisávamos de uma câmera que nos desse um visual de cinema, mas sabíamos que as filmagens seriam um dia aqui, uma semana ali, então alugar não era prático.”

Os dois optaram inicialmente pela câmera digital cinematográfica Blackmagic Pocket Cinema Camera 6K, posteriormente adicionando uma Blackmagic URSA Mini Pro 4.6K G2 e, perto do término das filmagens, uma Pocket Cinema Camera 6K Pro. “Os filtros ND integrados e os miniXLRs são grandes vantagens para documentaristas”, acrescentou Day. “As câmeras Pocket são pequenas, superintuitivas, fáceis de usar e oferecem uma imagem belíssima.”

A constante evolução das condições de filmagem significava que tínhamos que nos preparar não apenas fisicamente, mas também cinematograficamente para praticamente qualquer situação. “Há uma cena no terceiro ato em que o Trent está se voluntariando em um triatlo em Long Island”, continuou Day. “Estava chovendo, caindo granizo e com um vento incrivelmente forte. Enrolamos nossas câmeras em sacos de lixo e fizemos o máximo que pudemos. Com o céu taciturno e as ondas quebrando, os rostos contraídos pelo frio lutando contra os elementos, as imagens ficaram realmente cativantes. Captar isso em Blackmagic RAW fez muita diferença. Obviamente, ao filmar documentários, quase nunca estamos nas mesmas condições de luz duas vezes, passando de ambientes internos para externos e entre eles. Nós não iluminamos nenhum momento do filme, então contar com toda essa latitude tanto em termos de exposição quanto de espaço de cor é uma grande vantagem para nós.”

Na pós-produção, a montagem foi realizada com Day em Los Angeles, Castle em Burlington, Vermont, o editor Pablo Garza na Cidade do México e a assistente de edição Mallory Bracken em Richmond, Virginia. “Os recursos da Blackmagic Cloud foram um divisor de águas”, disse Castle. “É estressante só de pensar como teria sido compartilhar várias linhas de tempo exportando-as a cada vez. Foi uma economia de tempo enorme estarmos no mesmo arquivo de projeto ao mesmo tempo, compartilhando linhas de tempo para análise e fazendo ajustes, tudo sem ter que sair do aplicativo. Também tinha um ar comunitário porque você pode ver quando alguém está no projeto e no que estão trabalhando, então embora estar remoto tenha suas vantagens, isso também ajudou a criar uma sensação de que estávamos criando o filme juntos simultaneamente.”

“Semelhante às câmeras, o DaVinci Resolve também é intuitivo, fácil e divertido de usar”, acrescentou Castle. “Ele simplesmente faz sentido, funciona do jeito que você quer e tem um bom aspecto à medida que você o utiliza. E como filmamos em Blackmagic RAW, apenas consideramos que o DaVinci era o lugar nativo para editar e aproveitar o que o formato de arquivo tem a oferecer.”

Com uma produção de três anos, a equipe de pós evoluiu junto de versões DaVinci Resolve Studio, e com cada atualização, ficavam felizes com as novas ferramentas oferecidas. “Começamos com o Resolve 15 e no fim da montagem estávamos no Resolve 18. Os recursos desenvolvidos ao longo do caminho têm sido ótimos. Em especial, nós amamos o recurso de isolamento de voz!”

Durante a montagem, o filme transformou-se em duas histórias. Após a produção inicial, Castle e Day analisaram o corte e perceberam que não estava pronto. “Não estava bom o suficiente”, disse Day. “Começamos a fase de pesquisa que nunca tivemos antes das filmagens e nos educamos sobre o que estava faltando, porque estava faltando e como precisávamos corrigir essa falta para fazer um bom filme. Continuamos filmando por mais dois anos enquanto montávamos um painel de consultores de deficiência para nos ajudar a direcionar a história.”

Para a fase final de montagem, a equipe contratou Garza. “Não podemos dizer coisas boas o suficiente sobre Pablo. Ele tem um belo senso de história, que parece fluir por ele, e isso foi um grande benefício para o nosso filme”, observou Castle.

Para a finalização de cores, Day e Castle trouxeram Luke Cahill da Different by Design para gerenciar o processo do tratamento das cores. “Nosso filme foi o primeiro que Luke coloriu usando Blackmagic RAW, e ele ficou muito surpreso com a versatilidade das imagens”, disse Castle. “Nosso maior desafio técnico na sala de cor foi obter vermelhos consistentes e naturais nas diferentes condições de iluminação, especialmente porque essa cor primária é um distintivo reconhecível da marca das Olimpíadas Especiais, o que significa que há muitas camisetas vermelhas vibrantes e outros artigos esportivos, sinalização e faixas vermelhas. Tivemos que tomar cuidado para não exagerar nesses grandes blocos de cores, senão os gradientes ficariam posterizados. Além dessa situação única, descobrimos que a latitude geral do Blackmagic RAW é realmente incrível, e ficamos felizes de ter uma paleta de cores tão rica para contar essa história.

“All You Hear Is Noise” por um lado é um documentário esportivo e por outro, uma aventura internacional que leva o público junto em uma jornada épica. “O filme contém cenas intensas de ação, muitas relacionadas às tramas esportivas, bem como momentos mais contemplativos, à medida que conhecemos os atletas em suas vidas fora do esporte”, disse Day. “O look cinematográfico que conseguimos com as câmeras Blackmagic e o DaVinci Resolve nos ajudaram a captar essas sensibilidades estéticas em todos os tipos de cenas, mas foi especialmente importante para ajudar a moldar o tom da história em torno das vidas dos sujeitos fora do campo de jogo. Esse tipo de versatilidade é incrível.”

Site relacionado: https://www.blackmagicdesign.com/

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