A Blackmagic Design anunciou que “Escrevendo com Fogo”, filme indicado ao Oscar de Melhor Documentário de Longa-Metragem, concluiu a pós-produção com o software de edição, gradação de cores, efeitos visuais (VFX) e pós-produção de som DaVinci Resolve Studio e com DaVinci Resolve Advanced Panels, incluindo correção de cores, edição online e gerenciamento das entregas dos filmes.
“Escrevendo com Fogo” é um documentário dirigido por Sushmit Ghosh e Rintu Thomas que conta a história do Khabar Lahariya, o único jornal da Índia comandado por mulheres Dalit. O filme mostra como a chefe de reportagem do Khabar Lahariya e suas duas colegas jornalistas romperam barreiras em uma indústria competitiva dominada por homens e deram um novo sentido à palavra poder.
A Bridge PostWorks, localizada em Mumbai, realizou a pós-produção do filme. O experiente Sidharth Meer, cujos créditos incluem dezenas de filmes e programas de TV como “Badhaai Do,” “Cobalt Blue” e “Eeb Allay Ooo!,” assinou a gradação, conformação e edição online.
“‘Escrevendo com Fogo’ é uma história muito envolvente, inspiradora e marcante sobre o jornalismo e a nossa democracia. A principal meta que definimos ao iniciar o projeto foi garantir que o público tivesse um senso de tempo e lugar. Não queríamos um visual tradicional ou que as imagens fossem tão fortes ou pesadas a ponto de deixar o público de fora da história”, explicou Meer.
A maior parte do filme foi gravada ao longo de quatro anos em Uttar Pradesh, uma região da Índia com temperaturas extremas e casas supercoloridas por dentro e por fora. Os planos do filme misturam entrevistas em primeiro plano e imagens de três repórteres em ação. O DaVinci Resolve Studio conseguiu ajustar cada plano para manter um visual que focasse nos sujeitos, e não na intensidade das cores e da iluminação dos planos de fundo.
“Os cinegrafistas Sushmit Ghosh e Karan Thapliyal captaram as imagens brilhantemente. No entanto, por causa da intensidade das cores das tintas e dos planos de fundo, a luz tendia a refletir das paredes e afetar os tons de pele. Utilizamos as ferramentas primárias do DaVinci Resolve para ter um bom equilíbrio dos tons de pele enquanto conservávamos as cores dos arredores. Após balancear a imagem, só tivemos que reforçar um pouco as cores”, continuou. “Acabamos usando praticamente todas as ferramentas primárias do Resolve para ajudar a harmonizar todos os materiais diferentes e manter a consistência, não importando como e onde foram gravados.”
Além da correção de cores, Meer utilizou bastante as ferramentas de edição e entrega do DaVinci Resolve. O filme teve muito trabalho de conformação, que incluiu títulos e gráficos sobrepostos, visuais separados para materiais gerados em smartphones, e clipes que tinham que parecer páginas da web do YouTube com vídeos sendo reproduzidos dentro delas, que tinham suas próprias legendas.
Meer explicou: “Para nós, as páginas de edição e entrega foram as que mais se destacaram. Tivemos que conformar o material inicial para que ficasse exatamente igual ao offline e organizar tudo de modo que pudéssemos encontrar tudo mais tarde sem dificuldade. Tudo isso foi possível graças às ferramentas de conformação do Resolve, assim como a capacidade de ter várias camadas de vídeo e áudio para os diversos elementos e a capacidade de colorizá-las uma a uma, se necessário.”
“Escrevendo com Fogo” foi exibido nos cinemas e em dezenas de festivais de cinema online, além de ter sido entregue à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para uma possível indicação ao Oscar.
“O Resolve nos permitiu entregar as várias versões do filme, e pudemos ativar e desativar facilmente camadas de texto, gráficos e áudio sem criar várias linhas de tempo e monitorando as gradações de todas elas. Todos os entregáveis, desde o DCP principal em som surround 5.1 até as versões compactadas da web, foram renderizadas com o DaVinci Resolve”, finalizou.
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