Com mais de quatro décadas de carreira, o veterano engenheiro de som e mixador Doug Mountain construiu um legado aprimorando o áudio de produções para cinema e televisão, e, mais recentemente, dedicando-se a dar nova vida a clássicos de Hollywood. Entre seus créditos estão séries como Community, The Walking Dead e All American, além de mais de 25 anos de colaboração como engenheiro de consultoria no Grammy. Hoje, Mountain é reconhecido como o “rei dos remixes em Atmos”, com quase 40 longas-metragens restaurados nesse formato.
Trabalhando a partir de sua sala de mixagem Dolby Atmos personalizada, ele se tornou um dos principais nomes na conversão de catálogos de grandes estúdios para formatos imersivos como Dolby Atmos e Dolby Vision. No centro de seu fluxo de trabalho estão os plug-ins da NUGEN Audio, em especial o Halo Upmix, que considera essencial para modernizar trilhas sonoras clássicas com fidelidade. “O Halo Upmix é a base do que faço”, afirma. “Ele é fundamental, especialmente para a mixagem de músicas e ambientes. Oferece um som mais cheio e suave do que muitas outras ferramentas semelhantes.”
Muitas vezes, Mountain trabalha com materiais de origem limitada, como diálogos em mono, trilhas isoladas de música e efeitos, ou mixes 5.1 antigos. Seu objetivo é revitalizar esses elementos sem comprometer a integridade histórica. “Muitas mixagens dos anos 1990 têm elementos fortes na frente e atrás, mas faltam no centro da sala”, explica. “O Halo Upmix ajuda a preencher esse espaço e a completar o palco sonoro de forma natural.”
Entre os títulos que passaram por suas mãos estão Twister, Enter the Dragon e High Society. Um dos destaques recentes foi a reedição de Purple Rain, exibida em Dolby Atmos por uma noite em cinemas da rede AMC nos Estados Unidos. Para Mountain, a emoção do filme era prioridade – e foi nesse ponto que o Halo Upmix se destacou. “Quando você envolve o público com o som usando o Halo Upmix, a experiência emocional se intensifica”, diz. “O som não vem apenas de todas as caixas, ele envolve o espectador de maneira natural e poderosa.”
O processo vai além de um simples aprimoramento. Segundo Mountain, há diretrizes rigorosas para manter a fidelidade ao áudio original. “Não estamos reinventando a roda ou revisando a história”, explica. “Nosso trabalho é restaurar o que o público lembra, o que muitas vezes é até melhor do que o som original.” Para análise detalhada e controle de conformidade, ele também utiliza os plug-ins Halo Vision e LM-Correct, da NUGEN.
“Essas ferramentas são indispensáveis ao adaptar conteúdos para diferentes plataformas”, afirma. “Cada mercado tem especificações de loudness distintas, e a NUGEN ajuda a cumpri-las sem comprometer a qualidade. Os plug-ins são intuitivos, estáveis e funcionam muito bem entre formatos. É possível até reduzir o mix para estéreo sem problemas de fase, o que é excelente.”
Para Mountain, a parceria com a NUGEN vai além da tecnologia. “Os produtos são fáceis de usar e instalar, e a empresa é muito acessível, o que eu valorizo bastante”, comenta.
À medida que os estúdios buscam monetizar acervos e oferecer novas experiências ao público, profissionais como Doug Mountain estão redefinindo o que é possível com as ferramentas certas. “Não estamos apenas restaurando”, conclui. “Estamos elevando. E a NUGEN Audio é uma grande parte disso.”
Site relacionado: https://nugenaudio.com/
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