Equipe da emissora informou que o seu agora ex-presidente está de mudança para os Estados Unidos
Uma semana após a CNN Brasil completar um ano ininterrupto no ar, um dos seus idealizadores, e principal executivo, está de saída do projeto da emissora. Em comunicado divulgado à imprensa na quinta-feira, 25, Douglas Tavolaro confirmou que deixa de ser o diretor-presidente do canal. “Foi uma realização profissional memorável implantar a marca CNN no Brasil”, afirmou Tavolaro. “Tenho uma alegria enorme do que fizemos. Desejo todo sucesso à empresa”, prosseguiu o jornalista e gestor de veículo de comunicação.
Sem entrar em detalhes, a equipe do canal de TV informou que o seu agora ex-presidente está de mudança para os Estados Unidos. Na América do Norte, ele deve se dedicar a projetos editoriais. Ex-vice-presidente de jornalismo da Record TV, Tavolaro é o autor da biografia do bispo Edir Macedo, dono do conglomerado sediado em São Paulo.
A saída de Douglas Tavolaro em relação à CNN Brasil se dá de forma completa. Além de deixar a presidência, o executivo acertou a venda de sua parte da Novus Mídia, empresa responsável pelo licenciamento da marca CNN no país, para o empresário Rubens Menin.
Com a movimentação, Menin, proprietário da construtora MRV Engenharia, passa a ser o único acionista do projeto de jornalismo. Em nota, afirma que seguirá trabalhando em prol da independência da emissora.
Sucessão
Com a saída de Douglas Tavolaro, a CNN Brasil fica momentaneamente sem presidente. O nome do sucessor deverá ocorrer nas próximas semanas, com o trabalho em si de transição sendo previsto para ocorrer durante os próximos três meses.
Como acionista da CNN Brasil, Rubens Menin não sinalizou se irá recorrer a um nome do mercado ou se pretende promover um dos executivos que já são parte do projeto. Atualmente, a emissora conta com cinco vice-presidentes: Américo Martins (conteúdo), Anthony Doyle (distribuição), Leandro Cipoloni (jornalismo), Marcus Vinícius Chisco (comercial) e Virgílio Abranches (programação).
Foto: Diego Padgurschi/CNN Brasil
