Cineasta Hasraf (Haz) Dulull usou o Blackmagic RAW 12:1 de taxa de bit constante e optou por gravar com a Blackmagic Pocket Cinema Camera 4K no filme “Portals”
A Blackmagic Design anunciou que o cineasta Hasraf (Haz) Dulull usou um fluxo de trabalho Blackmagic RAW tanto na aquisição quanto na pós-produção de uma nova antologia de ficção científica para o cinema intitulada Portals.
Criado e produzido por Chris White em associação com a Screen Media Films, os segmentos inicial e final do thriller foram dirigidos por Hasraf ‘HaZ’ Dulull, que optou por gravar com a Blackmagic Pocket Cinema Camera 4K usando Blackmagic RAW 12:1 de taxa de bit constante.
Com um orçamento apertado, HaZ e sua equipe tinham apenas uma semana para a preparação e as filmagens. Depois, eles tiveram dois dias para completar a montagem no DaVinci Resolve Studio 16, que também foi utilizado para entregar toda a versão final e o DI em colaboração com a equipe de pós-produção baseada em Los Angeles.
“Portals analisa um evento pós-apocalíptico a partir de várias perspectivas diferentes, com sequências envolvendo uma variedade de personagens, cenários e locações”, explicou HaZ ao resumir por que decidiu gravar em Blackmagic RAW. “Eu tinha que filmar muito material em um espaço de tempo muito curto, então precisava de um formato que fosse leve e flexível.”
“Antes de filmar, eu queria assegurar que a equipe de pós em LA fosse capaz de pegar meu arquivo de projeto no DaVinci Resolve (DRP) e trabalhar a partir dele para completar a pós do filme”, ele continuou. “Gravei alguns testes para demonstrar o tom e a aparência e também para testar o fluxo de trabalho do Blackmagic RAW e das cores entre a minha instalação em Londres e a deles em LA.”
“Fizemos isso durante o reconhecimento de locações e os testes se provaram extremamente úteis, já que garantiram que nossa câmera estivesse configurada com as especificações exatas que a casa de pós queria: 23.98 cortado para 2.39 4K (4096 x 1716) no espaço de cores Blackmagic Film”, ele disse.
HaZ editou com os copiões Blackmagic RAW direto da câmera operando o DaVinci Resolve em um MacBook Pro. “Você poderia achar que o Blackmagic RAW causaria atrasos na pós devido ao tamanho dos arquivos, mas, pelo contrário. Fiquei impressionado como podia ir do set para a edição tão rapidamente sem a necessidade de qualquer conformação. Tudo que fiz foi utilizar o recurso de sincronização automática e todos os meus clipes Blackmagic RAW eram sincronizados com as trilhas de áudio gravadas externamente”, ele explicou. “Sempre fui um grande fã do rastreamento no Resolve, e consegui rastrear olhos para os efeitos com muita facilidade, sem que tivessem sido inscritos no orçamento ou realizados como um plano VFX. Ao usar os ativos de renderização VFX, eu consegui até fazer umas composições grosseiras e rápidas durante a edição”, acrescentou.
Durante as fases finais da pós, um disco rígido contendo todas as mídias do projeto foi enviado para LA. Depois que a edição final estava definida, HaZ conseguiu fazer mudanças de última hora diretamente e enviar o arquivo DRP por e-mail. “Foi supersimples. Oliver Ojeil e a equipe de pós (Chad Van Horn e Danny Barone) em LA apreciaram bastante o fluxo de trabalho porque não tiveram que fazer nenhuma conformação”, concluiu.