Home Reportagens Lentes Cooke Anamorphic/i FF realçam a vivacidade de ‘Phir Aayi Hasseen Dillruba’

Lentes Cooke Anamorphic/i FF realçam a vivacidade de ‘Phir Aayi Hasseen Dillruba’

Dirigido por Jayprad Desai, Phir Aayi Hasseen Dillruba conta com a aclamada cinematografia de Vishal Sinha

Por Ricardo Batalha

O aguardado thriller/romance em hindi Phir Aayi Hasseen Dillruba estreou na Netflix em 9 de agosto. Dirigido por Jayprad Desai, o filme conta com a aclamada cinematografia de Vishal Sinha, conhecido por seu trabalho premiado em filmes como Chup: Revenge of the Artist, Raanjhanaa, Ghoomer e Aap Tak Chhappan.

Vishal Sinha, que foi elogiado pela recriação impressionante da era Gurudutt em Chup, compartilha suas percepções sobre a narrativa visual de Phir Aayi Hasseen Dillruba. Ele menciona sua inspiração para iluminar Chup de uma forma que homenageasse a visão cinematográfica de Gurudutt e VK Murthy. “Eu queria iluminar Chup do jeito que Gurudutt adorava ver, com o toque de VK Murthy”, diz ele.

Phir Aayi Hasseen Dillruba é uma vibrante ficção pulp ambientada em Agra, uma pequena cidade caracterizada por uma paleta de cores dinâmica que representa as emoções e características dos personagens. “Rani Saxena, interpretada por Taapsee Pannu, representa o vermelho; Rishabh Saxena, de Vikrant Massey, exala uma vibe fria e relaxada com o azul; e Abhimanyu, de Sunny Kaushal, é marcado por tons de verde, simbolizando a inveja”, explica Sinha. Ele enfatiza a importância do simbolismo das cores, incorporando-o de forma sutil no design do cenário, nos figurinos e na iluminação. “A paleta de cores é muito importante para mim, então decidi incorporá-la de forma sutil.”

A iluminação do filme varia conforme as demandas da narrativa—alto contraste para sequências de ação, iluminação incidental para momentos centrados nos personagens e iluminação glamorosa para as protagonistas femininas. “Em termos de iluminação, usei muitas variações: um personagem fugindo da polícia tem mais contraste, outro é iluminado de forma incidental, e a garota é iluminada de maneira glamourosa”, afirma Sinha. Na composição, ele utiliza ângulos amplos para posicionar os personagens em seu ambiente, muitas vezes com o Taj Mahal como um pano de fundo texturizado e difuso. “A maioria das cenas tem o Taj Mahal ao fundo, mais em uma profundidade de campo seletiva.”

Sinha utilizou a câmera Sony Venice com ISO base de 2500 para capturar as numerosas sequências noturnas do filme, buscando realçar o drama com luz ambiente natural. “Eu queria usar luz ambiente natural para as sequências noturnas para intensificar o drama”, observa ele. As lentes Cooke Anamorphic foram fundamentais para alcançar a suavidade desejada e os flares únicos que complementaram o tom sério do filme e a iluminação desorganizada da cidade.

Filmando todo o filme em T2.8, Sinha garantiu que todas as cores e intervalos tonais fossem ajustados durante a produção, trabalhando em estreita colaboração com um colorista no set. “Eu defini todas as minhas cores e intervalos tonais no próprio set. Após o término da filmagem, contei com um colorista no local para trazer o meu esquema de cores”, explica ele. Essa abordagem permitiu que ele mantivesse o fluxo de cores e tons de acordo com seu plano de filmagem. “Fazer isso após a conclusão do filme e na pós-produção envolve muitos fatores externos e outros filmes. Eu queria que o fluxo de cores e tons acompanhasse o meu plano de filmagem.”

Sinha revela que recentemente concluiu as filmagens de outro filme, Safar, também usando lentes Cooke Anamorphic, o que demonstra ainda mais seu compromisso com a excelência visual e a narrativa através de uma cinematografia meticulosamente elaborada.

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