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Painel discute os avanços da produção remota de jornalismo e esportes

Por Redação

Diretor de tecnologia da Sony Professional mostrou o roadmap tecnológico da companhia para esse próximo ano

Painel realizado há 4 anos na programação do Congresso da SET, a discussão sobre as novas formas de produção remota avançadas para jornalismo e esportes lotou a sala 12 na manhã deste segundo dia de feira. Sempre mediado pelo Diretor de Tecnologia e Operações do SBT, Raimundo Lima, o encontro desta edição trouxe profissionais aclamados, como o jornalista Roberto Cabrini e o cinegrafista Paulo Zero, além do diretor de tecnologia da Sony Professional Solutions Americas, Hugo Gaggioni, para um debate que ressaltou a essência do fazer jornalístico.

Após uma breve recordação da evolução tecnológica das câmeras de gravação de vídeo por Paulo Zero, o diretor de tecnologia da Sony tomou a frente para mostrar o roadmap tecnológico da marca para a produção remota de mídia. Sua apresentação focou-se em três principais frentes: o XDCAM Air, um recurso que permite a transferência de vídeo e o controle completo das câmeras da linha através de conectividade em nuvem utilizando o receptor PWS-110RX1A; o Ci Media Cloud Platform, uma suíte de soluções para colaboração de diversos criadores de conteúdo em um ambiente conectado em nuvem; e o REMI, abreviatura para Remote Integration, permitindo uma transmissão de dados através de redes IP para controle local e processamento remoto dos dados com baixissima latência. Como exemplo, Gaggioni fez um breve panorama sobre os testes realizados na NAB Show deste ano, além de mostrar modelos de equipamentos que suportam esses workflows como as câmeras PXW-Z280 e PXW-Z450.

Por fim, o jornalista, apresentador e editor-chefe do Conexão Repórter, Roberto Cabrini, tomou a frente para um discurso sobre o papel do jornalista desse cenário em constante evolução. “Com ou sem tecnologia, o papel do repórter é essencial. No final do dia, somos contadores de histórias e a tecnologia é apenas um facilitador deste processo”.

Para Raimundo Lima, esse novo cenário da produção remota muda a forma de se fazer televisão. “Hoje, o jornalismo também é velocidade de publicação. O mundo atual permite que uma pessoa com um smartphone na mão também seja um produtor de notícia. Se acontecer um acidente na rua, como um incêndio em um prédio, de posse de um celular é possível captar aquilo e publicar muito rapidamente. Antigamente, era preciso enviar uma equipe de reportagem completa para fazer aquele registro e voltar para dentro da redação para poder publicar. Com a evolução dos equipamentos, trazendo a qualidade que já há dentro do broadcast com a possibilidade de transmissão remota para imediata publicação, isso se torna muito mais facilitado”, disse. “Nesse painel, vimos que o que é preciso é ter bom senso baseado nos preceitos do jornalismo para divulgar as notícias de forma correta. Ser jornalista não é só quer aparece diante da câmera. É também o cinegrafista, o produtor e o editor. É a postura de ter o jornalismo no seu DNA. Por isso, é necessário que todo mundo naquela cadeia tenha o mesmo espírito de produção para que as notícias possam ser divulgadas de forma competente”.

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