A Blackmagic Design anunciou que o estúdio de criação carioca Semear Filmes empregou um fluxo de trabalho de câmera e pós-produção usando equipamentos da empresa na mais recente montagem do espetáculo “As Histórias que Inventamos Sobre Nós”. Além de registrar a aclamada performance ao vivo da Companhia de Dança Esther Weitzman, a Semear Filmes produziu um documentário com um olhar intimista sobre os bastidores de um dos mais respeitados grupos de dança contemporânea do Brasil.
A performance foi gravada no histórico Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, e marcou o 26º aniversário da companhia, reunindo 22 bailarinos de várias gerações para refletir sobre memória, identidade e o corpo humano através do movimento. Especializada na gravação de espetáculos ao vivo com uma perspectiva cinematográfica, a Semear Filmes utilizou as câmeras digitais cinematográficas Blackmagic Pocket Cinema Camera 6K Pro e Blackmagic Pocket Cinema Camera 4K, além de um iPhone equipado com o app Blackmagic Camera. Beatriz Oliveira e Angélica Oliveira, da Semear Filmes, produziram a performance em parceria com o técnico de som Jorge Cabide.
“‘As Histórias que Inventamos Sobre Nós’ é um trabalho profundamente pessoal sobre as camadas de memória e identidade que carregamos”, disse o diretor e diretor de fotografia Guto Neto, proprietário da Semear Filmes. “Para fazer justiça a essa intimidade em câmera, eu precisava de ferramentas que fossem tanto tecnicamente poderosas quanto artisticamente flexíveis. Além disso, como diretor e operador, eu precisava de uma configuração que fosse leve, discreta e fácil de manejar, especialmente durante os ensaios e as sequências dos bastidores.
“A Pocket 6K Pro fornecia uma imagem com qualidade de cinema em um corpo suficientemente compacto para que eu me movimentasse livremente, muitas vezes na altura do olhar dos bailarinos, sem chamar a atenção nem quebrar a imersão do ambiente. Tive autonomia para trabalhar intuitivamente, adaptando-me rapidamente às necessidades expressivas tanto do palco quanto do documentário. Graças à combinação da flexibilidade do Blackmagic RAW, resolução DCI, estabilização giroscópica, filtros ND integrados e monitoramento intuitivo com LUTs, ela tornou-se a ferramenta ideal para registrar uma performance na qual o tempo, o corpo e a memória pediam precisão técnica e liberdade artística.”
Durante a performance, Neto, junto com o diretor de fotografia João Costa, captou um plano mestre aberto com uma Pocket Cinema Camera 4K, enquanto uma segunda Pocket Cinema Camera 4K e a Pocket Cinema Camera 6K Pro foram usadas na mão para planos médios, detalhes dos movimentos corporais e primeiros planos expressivos. Neto também usou a Pocket Cinema Camera 6K Pro e o app Blackmagic Camera para filmagens de observação e imagens de bastidores do documentário.
“O app Blackmagic Camera foi usado como uma ferramenta estratégica e flexível durante os ensaios e momentos nos bastidores, especialmente em situações com espaço limitado ou que exigiam uma presença discreta. O aplicativo permitiu que eu registrasse imagens com uma abordagem cinematográfica, permanecendo ágil e discreto, uma vantagem crucial ao documentar interações espontâneas, transições entre ambientes ou instantes delicados durante o processo criativo dos dançarinos”, afirmou Neto. “A capacidade de gravar em Log de 10 bits com controle manual total, usando os mesmos princípios de exposição e gerenciamento de cor das câmeras de cinema, garantiu que as imagens pudessem ser integradas de forma fluida na linha de tempo principal, sem rupturas estéticas.”
A pós-produção foi realizada no DaVinci Resolve Studio, incluindo a edição multicâmera, gradação de cores, desenho de som e entrega final, contando com o apoio do DaVinci Resolve Speed Editor e DaVinci Resolve Micro Color Panel para o fluxo de trabalho. Neto destacou que as ferramentas baseadas em IA do DaVinci Resolve foram essenciais para refinar rapidamente o som e as imagens. Ele usou o FX Reiluminar nas entrevistas para controlar sutilmente a exposição de planos de fundo sem a necessidade de iluminação extra, além do isolamento de voz para limpar gravações captadas espontaneamente nos bastidores, nas quais ruídos e reverberação eram inevitáveis.
“Embora o projeto não exigisse muitos efeitos visuais, o Fusion foi útil na criação de animações de títulos mais limpas e em alguns retoques, como remoção de letreiros e correção de inconsistências no plano de fundo”, concluiu Neto. “Já a Fairlight foi fundamental no processo, pois todos os diálogos foram balanceados, equalizados e trabalhados para maior clareza. Eu também usei sons ambientes das gravações de ensaios e bastidores em camadas para criar uma paisagem sonora imersiva, com efeitos espaciais, como reverberação e panorâmica, para posicionar o espectador dentro desses ambientes. O monitoramento de loudness e os recursos de roteamento de barramento foram essenciais na preparação de mixagens destinadas a diversas saídas, do estéreo às plataformas online.”
Site relacionado: https://www.blackmagicdesign.com
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