A Blackmagic Design anunciou que a série documental de sucesso “Chimp Crazy” foi fotografada com as câmeras digitais cinematográficas Blackmagic URSA Mini Pro 12K e Blackmagic Pocket Cinema Camera 6K. A versatilidade e confiabilidade das câmeras permitiu que a equipe captasse entrevistas dinâmicas e uma narrativa cativante para a série cheia de reviravoltas.
Do diretor Eric Goode (A Máfia dos Tigres), “Chimp Crazy” explora o mundo de chimpanzés vivendo em cativeiro e das mulheres que os criam e amam. Com Alan Cumming, a série documental explora casos que servem de alerta sobre os perigos de trazer chimpanzés para o ambiente familiar e doméstico. A série foi captada pelos diretores de fotografia Benji Lanpher, Gabe Mayhan, Christopher Messina e Ryan Nethery, com Clint Byrne contribuindo com fotografia adicional.
Byrne captou seis entrevistas para a série, incluindo conversas marcantes com Cumming e a repórter Cheyenne Roundtree. “Minha configuração geralmente incluía a URSA Mini Pro 12K como a câmera de plano médio-próximo, permitindo ampliar mais na pós, se necessário, uma URSA Mini Pro 4.6K G2 para o plano geral e uma Pocket Cinema Camera 6K para ângulos adicionais, com uma outra em um gimbal. As entrevistas com Roundtree e Cumming também incluíam Goode, então providenciamos câmeras adicionais para garantir a cobertura em estilo verité”, explicou Byrne. “Algumas locações foram preparadas pela produção, enquanto outras ocorreram nas casas dos entrevistados, o que exigiu maior adaptabilidade de nossa parte e o uso de um kit que permitisse uma configuração rápida.”
Byrne também observou que essa configuração permitia mais dinamismo na cobertura das entrevistas. “Apesar de os enquadramentos ultra-amplos serem um dos elementos visuais definidores, é complicado cortar repetidamente para esses planos e manter o impacto sem cansar o espectador. O que mais gostei na configuração da Blackmagic Design que utilizamos foi que ela nos ofereceu uma variedade de ângulos adicionais, para que não tivéssemos que voltar sempre para o mesmo plano fechado. Isso proporcionou mais opções para o diretor e o editor, além de manter as coisas mais interessantes para o público,” disse.
Como já havia trabalhado com os produtores e o diretor da série em outro documentário, Byrne conhecia o estilo de enquadramentos artísticos e planos amplos e bem dirigidos que eles buscavam. “Eu conhecia o padrão que buscavam, o que pode demandar um certo tempo para elaborar. Foi um grande desafio fazer isso bem em um curto período de tempo e com uma equipe reduzida. É preciso trabalhar com inteligência e ser decisivo para elaborar um plano assim que você vê o espaço. Pessoalmente, adoro iluminação, então gosto de achar maneiras rápidas e criativas de criar uma luz forte e suave para diferentes situações. Além de uma composição interessante e bem elaborada, eu também agia rápido para preparar vários ângulos antes mesmo do talento se sentar, já que a chegada deles costuma ser incluída na edição final.
“Como eu tenho um enorme arsenal de câmeras Blackmagic Design, eu podia usar uma ou duas câmeras adicionais para ser mais criativo e não ficar limitado pelo orçamento. Por experiência, sei que posso usar qualquer uma das minhas câmeras Blackmagic de gerações diferentes e não ter que me preocupar com a correspondência das cores”, completou Byrne.
“Adoro trabalhar em documentários porque posso viver uma vida diferente por um tempo, experimentar esse universo e explorar algo que as pessoas não costumam ver de perto. É uma honra fazer isso, mas também é uma responsabilidade fazê-lo com o devido respeito”, observou. “Ao filmar documentários, não é incomum estar em lugares perigosos ou cercado por pessoas perigosas. Já usei coletes à prova de bala, fiquei dependurado em carros e helicópteros, caminhei pela floresta, escalei o Everest e andei de skate a mais de 40 km/h enquanto segurava uma câmera, tudo para conseguir a imagem. Mas, obviamente, trabalhar com animais requer uma abordagem diferente porque os animais não são previsíveis, mesmo quando estão habituados à presença de humanos.”
“Filmar as entrevistas para ‘Chimp Crazy’ foi útil porque pude ouvir as histórias e já sabia do perigo sobre os chimpanzés na primeira vez que filmei com Chance, um dos chimpanzés mais notáveis da série”, continuou. “Ao filmar essas cenas, a comunicação era muito importante, além de ter um plano reserva e estar sempre atento. A segurança era de extrema importância, então quanto menos eu tivesse que pensar sobre a tecnologia, melhor; é por isso que ter equipamentos confiáveis era crucial para esse projeto.
“O que eu adoro na Blackmagic Design é que nunca preciso me preocupar com menus ou configurações; posso facilmente mudar a velocidade do obturador, ajustar o áudio ou alternar para câmera lenta. A sensação é de que as câmeras foram construídas por alguém que as usa. Elas se tornaram minha opção preferida porque nunca tenho que pedir ‘você pode ajustar essa configuração?’ para o meu assistente de câmera. Eu posso até pedir, mas não é porque não consigo encontrá-la.”
“Tenho filmado com a Blackmagic Design há anos, e posso sempre confiar nas câmeras, porque já trabalhei em diversos projetos nos quais o estúdio de pós ou o editor entram em contato para comentar o quanto adoram trabalhar com minhas imagens. Eu adoraria dizer que é porque sou um cinegrafista incrível, mas é porque a Blackmagic acertou na questão da pós-produção. O Blackmagic RAW é excepcional, a ciência de cores é excelente, e se você souber expor e compor, você obterá imagens incríveis.”
Site relacionado: https://www.blackmagicdesign.com
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