As tendências da produção remota e distribuída foram expostas graças a um interessante white paper publicado pela Sony e sua subsidiária Nevion. As emissoras devem procurar maneiras de fazer mais com menos, chave que marca o presente da produção em todos os níveis. Atualmente, os espectadores têm uma grande quantidade de conteúdo na ponta dos dedos. Para lidar com essas centenas de estímulos, as emissoras devem garantir e produzir mais conteúdo em tempo hábil, mantendo altos valores de produção.
A Sony e a Nevion apontam em seu recente whitepaper o futuro da produção ao vivo e como os novos avanços na produção remota e distribuída não exigem que as emissoras se atenham a um modelo específico exclusivamente para produções ao vivo. Na verdade, podem escolher vários modelos para a mesma produção. Por exemplo, como pode ser visto no whitepaper, a cobertura de um evento esportivo em um estádio pode envolver produção remota centralizada, com transmissões ao vivo enviadas para instalações centrais por uma WAN, combinada com produção na nuvem para gravação/reprodução de streams.
Uma das chaves do documento é uma análise profunda dos fatores a ter em conta na seleção do modelo de produção. Os tomadores de decisão que estão pensando em dar o salto poderão descobrir uma ampla lista de elementos a serem considerados no whitepaper da Sony e da Nevion. Do ponto de vista da estratégia empresarial, o avanço terá de ser feito tendo em conta a estratégia empresarial, o modelo de custos (OPEX ou CAPEX) ou a continuidade do negócio; se for abordado do prisma operacional, a localização do pessoal de produção, os custos, os valores de produção terão que ser considerados; finalmente, de uma perspectiva puramente tecnológica, fatores como latência, largura de banda, capacidade de processamento ou confiabilidade e segurança entram em jogo.
Em resumo, ao escolher os modelos de produção mais adequados, as emissoras terão uma série de considerações comerciais, de produção e técnicas. No entanto, é “improvável” que um único modelo seja a solução para as necessidades de produção das emissoras. Portanto, o objetivo deve ser desenvolver “uma infraestrutura resistente e versátil, compatível com diferentes modelos com facilidade”.
Chaves para uma produção distribuída
Por fim, o whitepaper da Sony e da Nevion aborda as principais etapas para mergulhar na produção distribuída e seus respectivos benefícios. Por meio dessas dicas, os usuários poderão descobrir quais elementos tecnológicos e operacionais são necessários para gerenciar um ambiente IP, contrabalançar as distâncias físicas de cada uma das unidades operacionais, transmitir conteúdo com versatilidade, obter uma camada de gerenciamento convergente para todas as fases de produção, combinar as principais tecnologias IP e se beneficiar da escalabilidade proporcionada por estes novos modelos.
Para baixar o whitepaper completo, clique AQUI.
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