Nova atração é uma das mais imersivas, ambiciosas e tecnologicamente avançadas já criadas para um parque da Disney
Após mais de cinco anos de produção, Star Wars: Rise of the Resistance, recém inaugurado no Disney’s Hollywood Studios, na Flórida (EUA), foi possível graças a uma colaboração entre a Walt Disney Imagineering (WDI) e a produtora Lucasfilm. Doug Chiang, vice-presidente e diretor executivo de criação da Lucasfilm, diz que as duas equipes de design trabalharam juntas para aproveitar o mundo imersivo dos filmes e possibilitar aos visitantes viver suas próprias histórias de Star Wars – completas com sabres de luz, blasters, tractor beams e muito mais. “Nos nossos filmes, esses são efeitos visuais que são adicionados após o fato”, observa. “Aqui, eles precisam ser uma experiência em tempo real”.
A nova atração é uma das mais imersivas, ambiciosas e tecnologicamente avançadas já criadas para um parque da Disney e estabelece um novo padrão para o que pode ser uma experiência no parque temático Disney. “Star Wars: Rise of the Resistance é diferente de tudo que você já passou antes. De fato, jogamos fora o livro de regras ao projetar essa atração, assim como George Lucas fez quando criou a história que hoje nos traz todos aqui”, disse Bob Chapek, presidente da Disney Parks, Experiences and Products, durante uma cerimônia de abertura na noite passada no Star Wars: Galaxy’s Edge. “Trata-se de uma narrativa experiencial imersiva em escala massiva e cinematográfica.”
A atração usa tecnologia de ponta para impulsionar a narrativa que convida os hóspedes a se tornarem heróis da Resistência em uma batalha emocionante com a Primeira Ordem, em uma aventura que se passa entre os eventos de ‘Star Wars: Os Últimos Jedi’ e ‘Star Wars: A Ascensão Skywalker’, que estreiará nos cinemas este mês.
Como parte da ação empolgante, os convidados se lançam ao espaço a bordo de um ônibus de transporte, apenas para serem capturados por um Destruidor de Estrelas e perseguidos pelo Líder Supremo Kylo Ren, enquanto procuram freneticamente uma maneira de escapar das garras da Primeira Ordem. Os atores da atual trilogia de filmes Guerra nas Estrelas, incluindo Daisy Ridley (Rey), Adam Driver (Kylo Ren), John Boyega (Finn), Oscar Isaac (Poe Dameron) e Domhnall Gleeson (General Hux), repetem seus papéis em novas cenas e diálogo na atração.
A Walt Disney Imagineering combinou vários sistemas de locomoção para contar a história de Star Wars: Rise of the Resistance. Os hóspedes sentirão como se estivessem caindo do espaço para aterrissar no planeta Batuu em uma sequência possibilitada por uma nova experiência em simulador. Os veículos sem trilhas na atração são alguns dos mais avançados já usados em um parque da Disney, e parecem ser pilotados por androides R5, o que aumenta a emoção dos visitantes.
“Isso é uma coisa muito importante. Você não sabe para que lado o androide vai dirigir os veículos. Não há faixas no chão”, diz John Larena, diretor executivo criativo de Star Wars: Rise of the Resistance, que ressalta que o sistema sem trilhas cria um número aparentemente ilimitado de possibilidades para o desenrolar da ação.
As figuras Disney A-1000 Audio-Animatronics, que aparecem na atração, oferecem um nível profundo e tornam a narrativa envolvente por meio de movimentos dinâmicos e realistas. “Você verá uma fidelidade na articulação dessas figuras que nunca viu antes”, diz Larena.
Para sustentar a realidade de Star Wars: Rise of the Resistance, as equipes da WDI e da Lucasfilm encontraram a combinação perfeita de magia da Disney e do cinema. “Você tem o espetáculo e o escopo do cinema, mas tem como base uma experiência da vida real de um parque temático”, observa Chiang.
O resultado final, diz Larena, é uma experiência autêntica de Guerra nas Estrelas com DNA inerente que pode ser rastreada até Walt Disney e as primeiras atrações dos parques. “Assim como os Piratas do Caribe, haverá detalhes em todo o lugar”, diz ele. “Você não vai conseguir todos eles na primeira ou segunda vez. Mantenha os olhos abertos – toda vez que você for, notará outro detalhe que não havia percebido antes”, conclui.
