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‘What Drives Us’: documentário de Dave Grohl filmado com URSA Mini Pro 4.6K G2 e Pocket Cinema Camera 4K

Por Ricardo Batalha

Novo documentário de Dave Grohl, filmado com uma variedade de câmeras Blackmagic Design, traz entrevistas com Ringo Starr, Steven Tyler, Ben Harper, The Edge e Slash

A Blackmagic Design anunciou que “What Drives Us”, o novo documentário de Dave Grohl (Foo Fighters), foi filmado com uma variedade de câmeras Blackmagic Design. Incluindo a URSA Mini Pro 4.6K G2 e a Pocket Cinema Camera 4K para captar entrevistas com alguns dos maiores ícones do rock, tais como: Ringo Starr, Steven Tyler, Ben Harper, The Edge e Slash. O documentário também usou o DaVinci Resolve Studio na edição e gradação.

“What Drives Us” mostra a dedicação de bandas e artistas para tocar músicas para o público onde quer que a estrada os leve. O filme é repleto de entrevistas com os maiores músicos do mundo e fala sobre a tradição e o rito de passagem de bandas de rock pegando a estrada com qualquer veículo que conseguissem. Grohl escolheu Jessica Young como cinegrafista para filmar “What Drives Us.”

Young encarou filmar um documentário que incluía horas e horas de entrevistas. Devido às agendas e locações agitadas de Grohl e dos entrevistados, ela dividiu as tarefas diárias de filmagem com o cinegrafista Todd Bell. Young contou com duas Blackmagic URSA Mini Pro 4.6K G2 como câmeras principais para as entrevistas, e as Pocket Cinema Camera 4K foram usadas por membros da equipe, que aprenderam a operá-las com facilidade e podiam intervir para captar imagens no calor do momento.

Young explicou a visão que ela e Grohl tinham para o filme: “‘What Drives Us’ é um filme de comentaristas entrevistados mais imagens de arquivo. Logo de cara percebi que tinha que usar uma abordagem ‘punk rock’: sem regras e com a liberdade para errar e não ser normal. O tema era sobre músicos desajustados se amontoando em vans, em turnê pelo país, quer fizesse chuva ou sol. Histórias de como viver comendo mal, dormindo pouco, fazendo shows ruins e dirigindo em estradas perigosas enquanto corriam atrás de seus sonhos.

Mantivemos uma iluminação naturalista e tomamos liberdades com alguns enquadramentos em off e close-ups apertados. A extremidade do quadro no ângulo aberto muitas vezes tinha um elemento de primeiro plano e o enquadramento do close-up poderia ficar ‘dentro da orelha’ ou com um ângulo de visão constrangedor, como se você estivesse espremido dentro de uma van com a sua banda.”

Como cada entrevista era em uma locação diferente, Young e sua equipe nunca tinham a chance de explorar o local antes de filmar. As decisões tinham que ser tomadas no dia e deveriam ser simples.

“Todd e eu tínhamos usado câmeras Blackmagic no passado e sabíamos que elas nos dariam imagens incríveis. E com a faixa dinâmica alta e facilidade de uso, as câmeras me permitiram ser muito criativa ao lidar com as dificuldades normais que uma filmagem como esta traz”, disse Young. “E poder ter o resto da equipe manuseando as Pockets com facilidade me rendeu um monte de imagens incríveis. Os operadores de câmera C eram uma galera sensacional e compartilhamos um assistente que pegava uma Pocket durante as entrevistas, e frequentemente captava o Dave fazendo uma pergunta complementar ou rindo.”

Captar esses momentos improvisados e assegurar que as entrevistas feitas por Grohl não fossem interrompidas foram mais motivos pelos quais Young escolheu as câmeras Blackmagic Design. “Eu trabalhei muito com câmeras Blackmagic no passado. Elas são confiáveis”, disse ela. “Eu não contei o total, mas tive a sorte de estar na sala com o Dave em provavelmente 100 entrevistas. Eu entendo a maneira como ele gosta de trabalhar e como ele conversa. Podíamos ocasionalmente cortar e refazer algo, mas a maior parte deste projeto foi gravado com tomadas muito longas, o que sempre é um pouco estressante no caso de um arquivo corrompido. Especialmente quando não há uma segunda tomada e provavelmente nenhuma chance de refilmar com aquele astro do rock em particular. Portanto, a confiabilidade das câmeras Blackmagic era fundamental.”

Young usou lentes prime Zeiss Super Speed com as URSA Mini Pro 4.6K G2, e com a Pocket Cinema Camera 4K ela alternava entre lentes zoom MFT de 12-35mm e 35-100mm. Ela filmou usando Blackmagic RAW com compactação de 8:1.

“O Blackmagic RAW é uma base plana ótima. A latitude e o alcance são exatamente o que precisávamos não apenas para combinar as diversas câmeras com facilidade, mas poderíamos contar com o tratamento das cores chegar a um look parecido aos das imagens de arquivo que aparecem ao longo do filme. E isso resultou em um fluxo de narração tranquilo para a história”, continuou.

“Em entrevistas, há uma tendência de não haver muitos ângulos que consigam lisonjeiramente enquadrar a cabeça e o corpo da pessoa, sem distrações no plano de fundo. Com depoimentos, você quer que o público ouça o que a pessoa está dizendo, e não fique se perguntando o que é aquela lâmpada no fundo aparecendo atrás do ombro. Como estávamos filmando com as câmeras Blackmagic, elas nos deram a opção de reenquadrar levemente na pós, tornando o segundo ângulo mais limpo, se necessário”, explicou.

“Acho que as câmeras Blackmagic são as melhores se você está tentando manter os custos baixos em um projeto com múltiplas câmeras. O projeto foi finalizado no DaVinci Resolve, então não havia nenhuma preocupação com a transposição da filmagem para o nosso fluxo de trabalho de pós”, concluiu Young.

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