Fraser discute os efeitos de filmagem com a câmera ALEXA LF na série “The Mandalorian”, indicada ao Emmy em 15 categorias
Captadas com câmeras ALEXA LF, da ARRI, a série da Disney +, “The Mandalorian”, primeira de ação ao vivo da saga Star Wars, foi indicada ao Emmy em 15 categorias. A produção, usando composição em tempo real na câmera, envolveu a filmagem em um palco em frente a uma estrutura chamada de Volume.
Trata-se de uma parede de vídeo côncava composta por 1.326 telas de LED, envolvendo o cenário com fundos digitais fotorrealistas, representando diferentes paisagens planetárias ou interiores. “Jon Favreau e eu somos grandes fãs de Star Wars e já havia feito um filme de Star Wars antes, ‘Rogue One’. Estudei muito e, acredite ou não, existe um estilo de cinema bem clássico de ‘Star Wars’, que envolve lindos grandes planos amplos, bons planos apertados e pequenos movimentos de câmera”, destacou o diretor de fotografia Greig Fraser.
Em um processo de filmagem não usual, com o Volume, Fraser usou a ALEXA 65 em ‘Rogue One’ e depois a ALEXA LF em ‘The Mandalorian’, ambas com lentes anamórficas. “Se você escolher um sensor maior, a mesma distância focal proporcionará um campo de visão mais amplo. Se filmar com uma anamórfica de 50 mm em uma ALEXA LF, ela atua como uma lente grande angular sem a distorção ou arqueamento que uma lente grande angular normalmente apresenta. Você obtém o efeito de um campo de visão mais amplo, o que penso que atrai o público”, avaliou.
“Para mim, se você obtém um campo de visão mais amplo, precisa se aproximar. Então, de repente, seus 50 mm estão mais próximos do que estariam na Super 35, o que significa que sua proximidade da câmera com o ator está mais perto, mas você não está longe. Você não tem aquela distorção ou a sensação de colocar uma lente grande angular no rosto de alguém. Então, é um visual lindo. Acredito que isso o traz mais perto da sua história”, concluiu.