Miguel Ángel Rodrigo, engenheiro de sistemas e parte da equipe de marketing digital da Datos Media, explica como as mais recentes tecnologias de produção virtual podem ajudar as equipes de produção publicitária a construir campanhas televisivas com maior impacto e eficiência.
A publicidade televisiva, que baseia seu alcance na capacidade de combinar elementos visuais, auditivos e emocionais (permitindo às marcas se conectarem profunda e duradouramente com os consumidores), continua evoluindo não apenas no conteúdo de seus anúncios, mas também na tecnologia audiovisual empregada para alcançar seus consumidores finais e criar uma necessidade de conversão que será confirmada ou não posteriormente.
Nos últimos anos, a indústria tem testemunhado uma primeira transição para a gravação de anúncios em estúdios virtuais, além de spots em tempo real baseados em elementos de realidade aumentada e outras ativações personalizadas apoiadas nas tecnologias mais recentes. “Esses desenvolvimentos se concentram em oferecer o maior realismo possível, necessitando de gráficos de alta qualidade para integrá-los perfeitamente com elementos do mundo real”, afirma Rodrigo, destacando a tecnologia de fabricantes como a Zero Density, parte fundamental de seu catálogo.
Para o engenheiro da Datos Media, as experiências híbridas e personalizadas “revolucionarão a forma como as empresas se conectam com suas audiências”; as possibilidades de criatividade e inovação na publicidade serão “praticamente ilimitadas” e oferecerão experiências “mais atraentes e impactantes”. Birim Yamanlar, diretora de marketing de produto da Zero Density, aprofunda esse tema: “Revolucionar a publicidade com produção de estúdio, colocando a produção virtual no centro da estratégia, é muito benéfico para as marcas. Isso permitirá aumentar o valor da produção e, ao mesmo tempo, obter um controle total sobre a marca. Também garante a possibilidade de reutilizar todos os ativos em múltiplos formatos e otimizar a utilização do espaço do estúdio enquanto reduz significativamente os custos de produção do set físico”.
Áudio imersivo na publicidade do futuro
O engenheiro da Datos Media também destaca a crescente importância do áudio para criar uma experiência “mais completa para os espectadores”. Raul Marín, diretor comercial da Soundware Media, explica: “O áudio imersivo consegue estabelecer uma relação íntima que vai além dos ouvidos. O áudio não só gera emoções, mas também é capaz de provocar reações físicas em nós. Por isso, a escolha correta do equipamento e uma metodologia ótima que complemente, junto com o visual, a narrativa do produto são cruciais. Caso contrário, o resultado seria caos ou desinformação”.
Tanto Rodrigo quanto Marín apoiam sua exposição nas chaves do neuromarketing auditivo, que se concentra em estímulos em ambientes que “evocam sentimentos” e são capazes de “potencializar” o impacto produzido pelos elementos visuais. “Desde efeitos sonoros específicos até boa música controlada por uma potente consola de áudio… Os estímulos auditivos ajudam o usuário a se integrar no ambiente”, conclui o engenheiro da Datos Media.
Site relacionado: https://www.zerodensity.io/
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