O cinegrafista Chris Ortenburger não é nenhum novato no automobilismo. Na verdade, essa foi a razão pela qual ele começou a filmar. “Sou um ex-piloto que sonhava chegar ao topo do automobilismo”, disse ele. “Eu sabia que ter um vídeo meu pilotando, com aspecto profissional, me daria uma vantagem sob o ponto de vista do marketing, e isso significava aprender o vocabulário e as características para saber explicar como eu queria as imagens”.
Não demorou muito para que outros pilotos começassem a pedir para filmá-los em ação. Com isso, nasceu uma nova carreira. Desde suas origens como piloto procurando imagens legais de si mesmo, Ortenburger evoluiu para as grandes competições de automobilismo e esportes de ação. Atualmente, com sua empresa Flying Lap Media, trabalha com clientes como GT World Challenge America, Fanatec, BMW North America, CrowdStrike Racing e International Motor Sports Association (IMSA), entre outros. Após trabalhar na Rolex 24 At Daytona, ele segue para a corrida de estreia da temporada do NTT IndyCar Series em St. Petersburg, na Flórida.
Ortenburger descobriu as câmeras Blackmagic Design logo no início. “Minha primeira câmera Blackmagic foi a Pocket Cinema Camera 4K. Logo de cara, fiquei impactado com o conceito do formato Blackmagic RAW. Poder ajustar as coisas na pós em um arquivo digital parecia até um código de trapaça de videogame”, explicou. “O tamanho compacto e a faixa de preço eram bem atraentes, ou seja, não faltavam motivos para experimentá-la. Ela foi a porta de entrada para o ecossistema da Blackmagic, e ainda incluía uma cópia do DaVinci, é claro”.
Agora, usando a câmera digital cinematográfica Blackmagic Pocket Cinema Camera 6K Pro como sua câmera principal, Ortenburger valoriza o tamanho e a versatilidade do modelo. “Minha aquisição mais recente foi a Pocket 6K Pro. A tela articulada maior e o fator de forma portátil tornam a Pocket 6K Pro uma ferramenta versátil para captar várias formas de conteúdo em um único plano. Ame ou odeie o vídeo vertical, parece que ele veio para ficar, e é bem fácil filmar horizontalmente e na mesma hora girar a câmera para captar imagens verticais também. E quando você adiciona o formato Blackmagic RAW nativo e os filtros de densidade neutra internos, você conta com uma câmera robusta que é perfeita para qualquer cinegrafista estilo guerrilha criar uma ampla gama de conteúdos”, completou.
Sempre em busca de novas opções, Ortenburger testou a câmera digital cinematográfica Blackmagic URSA Mini Pro 12K recentemente e também ficou apaixonado, observando que “ela é uma câmera poderosa e subestimada para a faixa de preço. Evidentemente, só de brincadeira, não poderia deixar de testar a resolução 12K completa (12.288 x 6.480). Fiquei impressionado. É quase inacreditável que uma imagem desse tamanho seja acessível por um valor comparável ao preço de câmeras de resoluções mais baixas do mesmo segmento. A URSA Mini Pro 12K também é uma das poucas câmeras que oferece taxas de 240 quadros por segundo. Reduzir a velocidade de carros que passam de 290 km/h é uma ferramenta narrativa interessante”.
Além das câmeras Blackmagic, Ortenburger também migrou para o software de edição, gradação, efeitos visuais (VFX) e pós-produção de som DaVinci Resolve Studio, utilizando-o não só para correção de cores como em todos os aspectos da pós-produção. “O DaVinci era um aplicativo que eu sabia que existia, mas sempre evitei aprender”, explicou. “Finalmente, depois que um outro aplicativo de edição insistia em bugar nos piores momentos possíveis, jurei que ia tomar a iniciativa e aprender o DaVinci. Sempre achei que o DaVinci era apenas uma ferramenta de tratamento de cores que também quebrava um galho na edição. Depois, me dei conta de que o DaVinci também é um editor não-linear extremamente capaz e ainda inclui ferramentas de áudio e gráficos em movimento superpotentes. Eu nunca mais olhei para trás e utilizo o DaVinci diariamente como uma solução de ponta a ponta”.
Um dos elementos mais importantes do kit de Ortenburger, além da alta qualidade, é a portabilidade: “Meu fluxo de trabalho envolve viajar com meus equipamentos, que eu sempre levo comigo no avião. Isso me obriga a ser seletivo na hora de escolher o que levar para as filmagens. Não estou dizendo que os equipamentos não são importantes, no entanto, eles apenas amplificam a visão geral a qual você está dando vida. O verdadeiro poder e valor de alguma coisa, mesmo em algo tão simples quanto a Pocket 4K, é difícil de compreender. A combinação de hardware e software democratizou a narrativa e colocou ferramentas robustas ao alcance de todos os criadores de conteúdo. Meu conselho é utilizá-las com consciência, sabedoria e dedicação. O resto vai se encaixando naturalmente”, concluiu.
Site relacionado: https://www.blackmagicdesign.com
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