ICAB recebe premiação da Associação Brasileira de Autores Roteiristas por valorização da indústria e incentivo aos profissionais do audiovisual
A Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA) divulgou a lista com os finalistas do 5º Prêmio Abra de Roteiro. Eles concorrem em 11 categorias e foram escolhidos por membros da associação. Além das categorias tradicionais do prêmio, esse ano a associação promove premiações especiais: Prêmio da Crítica, Roteirista do Ano e Prêmio Abraço (de Excelência em roteiro para os roteiristas em ascensão). O Prêmio Parceria será dado ao ICAB (Instituto de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros), em virtude das iniciativas de incentivo disponibilizadas aos profissionais do audiovisual durante a pandemia.
O ICAB tem como missão promover e apoiar o desenvolvimento de profissionais e estudantes brasileiros do audiovisual e áreas correlatas, impulsionando a conexão desses agentes com o mercado, estimulando a difusão do conhecimento e contribuindo para qualificação de maneira a potencializar talentos, com vistas a uma economia criativa brasileira com reconhecimento e oportunidades ainda maiores no Brasil e no mundo.
Durante o difícil ano de 2020, o ICAB foi responsável por gerir fundos que ajudaram profissionais do audiovisual que ficaram impossibilitados de trabalhar. Pela valorização da indústria, e por um trabalho essencial em um período tão complicado da nossa história, o ICAB é vencedor do Prêmio Parceria do 5º Prêmio ABRA de roteiro.
A comissão do prêmio da crítica foi composta pelos críticos Cristina Padiglione (TelePadi/Folha), Flavia Guerra (Plano Geral – podcast), Carol Moreira (Modus Operandi/YouTube), Nilson Xavier (TV História), Arthur Gadelha (Presidente da Aceccine – Ceará / autor do Ensaio Crítico) e Marco Aurélio (Cinemas Afro-Atlânticos).
Durante apresentação dos finalistas (em live com o roteirista cearense Vinicius Augusto Bozzo, diretor de GTs e Comitês da ABRA), a associação também divulgou que a roteirista homenageada será a cineasta Adélia Sampaio. Diretora cinematográfica brasileira do Cinema Novo, ela foi a primeira mulher negra a dirigir um longa no Brasil. Filha de empregada doméstica, teve um início de vida difícil e chegou a ficar afastada de sua mãe durante a infância, sendo criada em um asilo. Adélia foi pioneira na cinematografia negra brasileira, vivendo em um ambiente patriarcal, branco e elitista. Ela estreou como diretora em 1979, com o curta-metragem Denúncia Vazia.
Site relacionado: www.premioabra.art.br/
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