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MCom reitera que 5G chegará às capitais até julho

Por Ricardo Batalha

Secretária de Telecomunicações substituta, Nathália Lobo, reforçou durante o debate que o leilão garante expansão da conectividade e estabelecimento de novo parâmetro de conexão no Brasil

As perspectivas, contrapartidas e investimentos previstos para as telecomunicações no Brasil – a partir do leilão do 5G – foram tema de audiência pública realizada no último dia 17 de novembro na Câmara dos Deputados. Na ocasião, a secretária de Telecomunicações substituta do Ministério das Comunicações (MCom), Nathália Lobo, destacou que o maior leilão de radiofrequências da América Latina trará avanços significativos para o país. A nova tecnologia de internet móvel chegará às capitais até julho de 2022, conforme cronograma planejado pela Pasta.

“Ainda em 2021 deveremos ter experiência de 5G verdadeiras no país. Até julho de 2022, todas as capitais serão cobertas por rede 5G standalone. Os municípios com mais de 500 mil habitantes até o início de 2023”, pontuou Lobo. De acordo com o edital do leilão, de forma escalonada, a nova tecnologia chegará a todos os municípios até 2029.

A secretária reforçou que além do sucesso em termos financeiros – tendo em vista o valor econômico acima de R$ 47 bilhões – a licitação permitiu a entrada de cinco novas empresas no setor de telecomunicações e ampliará a prestação de serviços à população. “O leilão foi um absoluto sucesso em todos seus sentidos. Desde a expansão da conectividade para além da sede dos municípios, estabelecimento de novo parâmetro mínimo de conectividade que passa a ser o 4G, expansão de redes de fibra óptica em nível nacional, conectividade nas escolas e, principalmente, por colocar o Brasil dentro das redes e serviços do futuro”, salientou.

Durante a audiência pública, Nilo Pasquali, superintendente de Planejamento e Regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), explicou que “o objetivo do leilão foi muito amplo tentando cobrir os mais diversos aspectos possíveis da infraestrutura de telecomunicações”. Ele ressaltou que são as quatro faixas de radiofrequência leiloadas (700 MHz; 2,3 GHZ; 3,5 GHz; e 26 GHz) que geram o grande valor na prestação de serviços – com destaque para as mais altas, que viabilizam a tecnologia 5G. “Isso é o que possibilita todo o potencial do 5G que a gente tanto menciona e tanto fala a respeito da indústria 4.0, agro 4.0, saúde e educação”, enfatizou o superintendente.

FASE FINAL DO LEILÃO – Pasquali destacou que a licitação está agora na última etapa. A fase final é a de homologação dos resultados pelo Conselho Diretor da Anatel. Em seguida, as empresas assinam os contratos com o Governo Federal. A previsão é que a cerimônia seja realizada no dia 14 de dezembro.

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