Fusion Studio ajudou a Muse VFX a dar vida ao universo pós-apocalíptico da série baseado nos quadrinhos “Y: O Último Homem”
A Blackmagic Design revelou que a produtora de efeitos visuais (VFX) Muse VFX, de Los Angeles, utilizou o Fusion Studio, seu software de efeitos especiais e gráficos em movimento, para a nova série televisiva “Y: The Last Man”. Seja para explosões fotorrealísticas, objetos/veículos de CG, pinturas de fosco ou extensões de cenários CG, o Fusion Studio ajudou a Muse VFX a dar vida ao universo pós-apocalíptico do programa.
Baseado nos quadrinhos de sucesso, “Y: The Last Man” segue as repercussões de um evento cataclísmico que mata todos os mamíferos com um cromossomo Y, exceto por um único homem cisgênero e seu macaco de estimação. Os sobreviventes do mundo pós-apocalíptico têm dificuldades para restaurar o que foi perdido e procuram reconstruir algo melhor. Estrelada por Diane Lane, Ashley Romans, Ben Schnetzer, Amber Tamblyn e outros, a série já está disponível no canal FX da Hulu.
“Como ‘Y: The Last Man’ acontece depois de um evento catastrófico, todos os planos precisavam representar que agora estávamos vivendo em um mundo que sofreu uma grande perda e ficou destituído. Os VFX desempenharam um papel muito importante na criação desse mundo pós-apocalíptico”, explicou John Gross, cofundador e supervisor VFX da Muse VFX. “Utilizamos o Fusion Studio para efeitos visuais bastante importantes no programa, como as explosões, acidentes de helicópteros e extensões de cenário, além de alguns VFX mais imperceptíveis, como telas divididas e composições de tela azul”.
Por exemplo, o Fusion Studio foi fundamental ao ajudar a equipe da Muse VFX a deixar as cenas que acontecem no Pentágono mais realistas. O cofundador e supervisor VFX da Muse VFX, Fred Pienkos, esclareceu que “a produção cobriu uma área de corredores do Pentágono durante as filmagens e depois usou o Fusion Studio para ampliar os corredores, rastrear movimentos de câmera, chavear e rotoscopiar telas azuis, e adicionar extensões de corredores CG iluminadas e renderizadas”.
Para outras cenas, o trabalho da Muse VFX foi mais explosivo, como na criação de uma bomba detonando dentro de uma casa. Nenhum efeito prático foi filmado no dia, então a equipe utilizou digitalizações LIDAR captadas em locação, juntas de fotos de referência, para criar a sequência VFX. Isso exigiu uma formação significativa de camadas para integrar a explosão da casa com o ambiente, que tinha múltiplas camadas de árvores e arbustos, alguns dos quais tiveram que ser substituídos com plantas CG.
“Rastreamento de câmera, rotoscopia, pirotecnia digital, escombros e vegetação digitais foram todos compostos em conjunto usando o Fusion Studio, incluindo uma simulação explodindo as janelas dos carros nas proximidades como resultado da detonação”, disse Pienkos. “Nosso objetivo ao longo do programa era tornar as explosões e os efeitos tão realistas quanto possível. Da mesma forma, criamos uma sequência de acidente que começava com um helicóptero vulneravelmente dependurado na lateral de um prédio, que depois se soltava e caía no chão. O Fusion Studio fez um trabalho fantástico ao integrar os gráficos computacionais à ação real e fez os VFX parecerem fotorrealistas”.
A Muse VFX também utilizou o Fusion Studio para animar ratos, camundongos e veados ao longo da série. “No programa, não são apenas os machos humanos que são afetados, mas também vemos o efeito de repercussão em animais diferentes. Em uma cena, ratos infestam e correm pelas ruas da cidade. Essa confusão, que foi criada 100 por cento em CG no Fusion Studio, prenunciava um alerta do que estava por vir”, Pienkos explicou. “Para ajudar a tornar as terríveis realidades da premissa do programa mais convincentes, usamos CG e composição para ajudar a deixar tanto as pessoas quanto os animais com um aspecto bem macabro. Nenhum animal foi machucado na realização desse programa, mas você não conseguiria perceber”.
De acordo com a Muse VFX, “Y: The Last Man” teve uma pipeline mais tradicional de cinema do que de televisão. “Descobrimos que a diferença de qualidade entre trabalhos de televisão, streaming e cinema praticamente desapareceu. A televisão agora exige o nível de detalhes e técnica que tem sido tradicionalmente reservados para o cinema”, observou Pienkos. “Filmado com uma lente anamórfica em 5K, o look estilizado e a alta resolução do programa oferecem um visual e um toque mais cinematográficos.
“O fato do Fusion Studio ser independente de resoluções foi crucial, porque estávamos misturando resoluções e também proporções de tela. Também havia planos de drones, câmeras de ação e outros elementos que estavam todos em resoluções e espaços de cores diferentes. O Fusion Studio integrou essas realidades de produção em conjunto muito bem”.
“A melhor parte de trabalhar em ‘Y: The Last Man’ foi a enorme variedade de trabalho realizada. Não estávamos ‘apenas’ criando criaturas CG, explosões pirotécnicas digitais, extensões de cenário, sangue, prédios queimando, sistemas de multidões CG, violência digital ou telas azuis; estávamos fazendo tudo isso”, adicionou Gross. Não foi necessariamente fácil, mas nossa equipe esteve à altura, e com ajuda de ferramentas como o Fusion Studio, nos divertimos muito fazendo tudo”.
“O Fusion Studio é a espinha dorsal da nossa pipeline de composição, e nós o usamos exclusivamente para todo o nosso trabalho em ‘Y: The Last Man’. O Fusion Studio possibilita que os artistas sejam criativos e flexíveis sobre como irão lidar com um plano, sequência ou solução. Da preparação, desgranulação, rotoscopia, chaveamento, rastreamento e efeitos de partículas à composição final, o Fusion Studio satisfaz todos esses requisitos. Sua qualidade, velocidade e eficiência fizeram dele uma excelente ferramenta para este programa”, concluiu Pienkos.
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