Moisés Queiroz Moreira, representante da Anatel, falou sobre a importância da regulação e as ações da agência direcionadas ao setor de radiodifusão
Depois de uma abertura festiva, o Congresso de radiodifusão Fala Norte e Nordeste iniciou seu ciclo de painéis e palestras temáticas. Radiodifusores de várias regiões brasileiras prestigiaram o evento, realizado no shopping RioMar, em Fortaleza (CE), nos dias 28 e 29 de novembro.
O primeiro palestrante foi o diretor de Planejamento de Marketing do grupo Globo, Roberto Schmidt. O executivo destacou a construção, consolidação de marcas e refletiu sobre o novo momento da mídia. “Hoje, é preciso ajudar o anunciante, falar de lucro e ser parceiro na tomada de decisões sobre a comunicação de mercado”, reforçou.
Em seguida, o CEO da agência Gr1d e cofundador da Domo Invest Guga Stocco tratou da tecnologia 5G na comunicação. Durante a palestra, Stocco ilustrou sua fala com diversos vídeos relacionados à inovação digital. “Tudo que aprendemos foi no século passado, que foi focado na indústria, um aprendizado estático. Este século em que estamos é focado na pessoa, e a pessoa muda todo dia”, afirmou. Ele destacou a importância do pensamento criativo nessa era de inovação tecnológica.
O diretor geral da ABERT, Cristiano Lobato Flores, mediou o painel sobre a radiodifusão e o poder concedente. Os debatedores foram o conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Moisés Queiroz Moreira, e o secretário de Radiodifusão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Elifas Gurgel.
O representante da Anatel falou sobre a importância da regulação e as ações da agência direcionadas ao setor de radiodifusão. O futuro da TV aberta no Brasil, a digitalização da TV e a expansão da internet banda larga em todo o país foram alguns dos temas mencionados por Queiroz Moreira.
Já o secretário Gurgel apresentou a missão da pasta de permitir um acesso cada vez maior do radiodifusor aos processos. “Trabalhamos em três eixos: ouvir o setor, tratar de políticas públicas e transparência”, ressaltou. Ele ainda apresentou dados sobre migração AM-FM e modelos de gestão da pasta.
Depois de percorrer os estandes e vislumbrar o futuro da comunicação estampado em equipamentos tecnológicos, os participantes puderam fazer um breve retorno ao passado. Nove aparelhos de rádio antigos ficaram expostos durante toda a programação e atraiu a atenção dos congressistas.