Nelflix, Spotify e Deezer são os serviços mais usados pelos brasileiros, segundo o Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil
A nova edição do Radar de Popularidade de Apps, que integra o mais recente Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil, aponta que 38% dos 1.763 usuários brasileiros de smartphones, ouvidos pela pesquisa, pagam para ver filmes e séries no dispositivo móvel. Entre os 662 que responderam que assinam este tipo de serviço, 92% tem o Netflix contratado.
Esta é a primeira vez que o Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil pergunta sobre esse tipo específico de serviço, segundo informa Fernando Paiva, editor do Mobile Time e coordenador da pesquisa. “Antes, o enunciado era sobre serviços de entretenimento móvel, o que acabava misturando streaming de filmes e streaming de música. Agora, esses dois segmentos passam a ser tratados separadamente”, explica. Com a mudança, constatou-se que 20% dos internautas pagam para ouvir música no celular (neste caso a base é sobre 1.763 internautas com smartphone).
No caso dos serviços de filmes e séries, segundo Paiva, não há diferenças significativas por gênero, classe social ou região do Brasil no público de assinantes de serviços de streaming de filmes e séries. “Porém, na comparação por faixa etária percebe-se que o hábito é mais comum entre os jovens. No grupo de 16 a 29 anos, 46% assinam esse tipo de serviço. Entre aqueles de 30 a 49 anos, a proporção cai para 34%. E na faixa de 50 anos ou mais, a proporção é de 26%”. detalha.
O Netflix é disparado o mais popular, sendo que os demais serviços oferecidos – Amazon Prime, Globo Play e Telecine – foram citados cada um por apenas 1% do total dos entrevistados.
Streaming de música: Spotify e Deezer na preferência dos usuários
Nesta nova edição do Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil, com a separação das perguntas sobre os aplicativos de entretenimento, verifica-se que 20% dos entrevistados afirmam que pagam por serviços de streaming de música. A proporção é praticamente metade daquela verificada em streaming de filmes e séries (38%).
A diferença pode ser explicada por dois fatores, segundo Fernando Paiva: “O primeiro é que os principais serviços de música oferecem versões gratuitas em troca da reprodução de publicidade em áudio, enquanto o Netflix, líder do segmento de streaming de filmes e séries, não dá essa opção. Outra possível explicação é que muitas pessoas têm o serviço de música como parte integrante dos seus planos de telefonia e talvez não o percebam como um serviço pago, mas como um “brinde” da operadora”.
Neste caso, a proporção de assinantes de streaming de música é maior nas classes A e B (30%) do que nas classes C, D e E (17%), o que reforça a tese de que provavelmente uma parcela significativa prefira a versão gratuita de serviços de streaming de música. Também há diferença significativa na comparação por faixa etária: o hábito de pagar por streaming de música é mais comum entre os jovens. No grupo entre 16 e 29 anos, a proporção é de 27%. O percentual cai para 17% na faixa entre 30 e 49 anos, e diminui para 10% entre aqueles com 50 anos ou mais.
Entre os aplicativos preferidos, o Spotify e Deezer lideram a preferência dos consumidores brasileiros em streaming de música pago. O relatório completo está disponível para download gratuito em panoramamobiletime.com.br.