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Sal Oliveri adota interface SSL 18 como peça central de novo estúdio na Flórida

Produtor e desenvolvedor de artistas Sal Oliveri afirma que SSL 18 levou seu fluxo criativo a um novo patamar

Por Ricardo Batalha

Depois de abrir um segundo estúdio na costa oeste da Flórida, em Sarasota, como complemento ao seu trabalho contínuo em Nashville, o produtor e desenvolvedor de artistas Sal Oliveri decidiu aprimorar a qualidade sonora e as capacidades de gravação de seu novo espaço criativo. Para isso, escolheu a recém-lançada interface de áudio USB SSL 18, da Solid State Logic, como peça central de seu setup, juntando-se aos controladores UC1 (para plug-ins) e UF8 (para DAW), também da marca, já presentes no estúdio.

É como se a SSL tivesse projetado essa interface especialmente para mim, porque ela é perfeita para a minha realidade, diz Oliveri. Parece um canivete suíço. Ela faz tudo o que eu preciso.

Com uma carreira consolidada como produtor e compositor voltado ao desenvolvimento artístico, Oliveri já trabalhou com nomes como P!NK, Jack Antonoff, Billy Joel, Chris Stapleton, Keith Urban, Tim McGraw, CeCe Winans e BeBe Winans, entre outros. Multi-instrumentista, ele entrou no mundo da produção nos anos 1990, ainda como músico, ao adquirir seus primeiros equipamentos de áudio. Hoje, embora ainda frequente estúdios comerciais, Oliveri utiliza a SSL 18 principalmente para registrar ideias, overdubs e edições tanto em casa quanto em deslocamento.

Ele conheceu a SSL 18 por meio de um amigo que trabalha na fabricante. Quando ele começou a listar tudo o que o equipamento fazia, a quantidade de entradas e saídas, o sistema de monitoração para fones, o software SSL 360, o Listen Mic Compressor, pensei na hora: isso é exatamente o que eu preciso, conta. Ela tem oito pré-amplificadores e entradas de linha, duas entradas DI e conectividade MIDI. As saídas de fone podem ser usadas como saídas de linha ou mix de monitoração. Com todos esses recursos, a SSL poderia cobrar o dobro do preço. Mas eles sabem como entregar o que importa, com design inteligente e foco no que realmente faz diferença.

No estúdio de Sarasota, a interface funciona como centro de conexões. Está tudo plugado na SSL 18. Tenho microfones, teclados como um Roland e um Hammond, e deixo tudo pronto o tempo todo. Uso como dispositivo principal de reprodução do Pro Tools. Não preciso reconfigurar nada, é só ligar e criar. Foi feita sob medida para mim e tem sido totalmente confiável.

Mesmo instalada em rack, a interface pode ser facilmente levada para sessões externas. Consigo empacotar tudo, levar um microfone e dois fones, e gravar vocais na casa de um artista local. Tenho feito isso com ótimos resultados.

Entre esses projetos está o desenvolvimento do artista FLEMING, de Sarasota, que lançou recentemente o single Siesta Key e se prepara para divulgar Sarasota Skies. Oliveri já havia gravado os vocais do cantor com um pré-amplificador externo que acabou vendendo. Ao regravar usando a SSL 18, ficou impressionado com a qualidade dos pré-amplificadores internos. Pluguei meu Neumann U67 direto na interface, configurei o mix de retorno para ele, alinhei com o vocal antigo e os dois soaram incríveis. Os prés da SSL 18 são sólidos e funcionaram muito bem com o U67.

O equipamento combina a tecnologia digital de ponta da SSL, como conversores de 32 bits e 192 kHz, com circuitos analógicos inspirados nos lendários consoles da marca. É possível aplicar saturação sutil e um realce nas altas frequências no estilo da icônica série E. Apertei o botão 4K usando um Shure SM7B e o som ganhou brilho. Realmente entrega aquele sabor clássico da SSL, avalia.

O primeiro equipamento da SSL que Oliveri comprou para o estúdio foi o controlador UC1. Adotei o Native Channel Strip como meu canal principal de mixagem. Em seguida, trocou seu controlador de faders anterior por um SSL UF8. É fantástico. E com o software SSL 360, consigo simular vários recursos que usava antes, como o VCA spill.

A instalação do UC1, segundo ele, foi reveladora. Descobri que, usando o UC1 com o Native Channel Strip, parei de olhar para a tela. Passei a usar só os ouvidos, e que diferença. Fiz um teste. Peguei 12 faixas de guitarra em um projeto de rock, equalizei e comprimi com o mouse. Depois, dupliquei a pasta, silenciei a anterior e tratei as novas sem olhar nada, só ouvindo com o UC1. O resultado ficou muito melhor. Foi tudo feito com o coração e os ouvidos, não com os olhos.

Site relacionado: https://solidstatelogic.com

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