A próxima geração da TV, a TV 3.0, deve demorar alguns anos para chegar – e ainda mais para se popularizar -, mas os players do mercado já estão discutindo os novos modelos de negócio que ela irá propiciar
A próxima geração da TV, a TV 3.0, deve demorar alguns anos para chegar – e ainda mais para se popularizar -, mas os players do mercado já estão discutindo os novos modelos de negócio que ela irá propiciar. A expectativa, afinal, é que ela transforme a experiência do usuário, com mais customização e interação, e das próprias empresas, que, com mais dados sobre os telespectadores, poderão oferecer publicidade direcionada e eficiente. Tal qual o que já ocorre na internet.
Para falar sobre isso, o SET EXPO, o maior evento de tecnologia e negócios de mídia e entretenimento da América Latina, recebeu na terça (27) representantes de países e emissoras diferentes.
Masaru Takeshi, da emissora japonesa NHK, por exemplo, destacou um experimento financiado pelo governo de seu país, que mostrou como a exibição de anúncios customizados na TV influenciou o que os telespectadores compraram – no caso, o estudo teve como foco bebidas não alcoólicas. Ele também mostrou como sua empresa já tem trabalhado para unir smartphone e TV, e, assim, aprimorar a experiência dos telespectadores.
Na mesma linha, João Vandoros, da Eurovision, afirmou que a disponibilidade de conteúdo de qualidade em todos os dispositivos que o usuário acessa é fundamental.
Ele enfatizou que, embora o crescimento da internet seja absolutamente inquestionável, a TV segue como principal veículo de massa da Europa. “Mas sua integração com o smartphone é muito importante, por ele ser o principal dispositivo de acesso à internet. Isso poderá gerar novas funcionalidades e receitas”.
A TV 3.0, todos do painel concordaram, irá oferecer conteúdo linear como sob demanda. Trata-se de um conforto que, hoje mesmo, boa parte dos telespectadores exige.
Fonte: SET EXPO