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SET EXPO: A tendência do broadcast é o IP

Por Redação

O painel “Exibição de Conteúdo: Estudo de Caso, Novidades Tecnológicas, Multisite e Multiplataforma” foi realizado no Congresso do SET EXPO 2019, que começou nesta segunda-feira (26)

As novas tecnologias e o consumidor estão provocando mudanças importantes. Com isso, a exigência de entrega de conteúdo nas diferentes plataformas obriga as televisões a se adequarem, ficando atentas às evoluções de modelos que podem ser aplicados. O alerta é de Carlos Cauvilla, diretor de Tecnologia de TV da Rede Anhanguera, que mediou o painel “Exibição de Conteúdo: Estudo de Caso, Novidades Tecnológicas, Multisite e Multiplataforma”, do Congresso do SET EXPO 2019, que começou nesta segunda-feira (26).

Já Filipe Fernandes Forte, gerente Operacional de Exibição e Distribuição da TV Globo (RJ), lembrou que o centro exibidor precisa ficar atento à disponibilidade, continuidade de negócios,  flexibilidade agilidade, escalabilidade, dinâmica de programação,  regionalização e regulatório. “As aplicações em infraestrutura IP no ambiente Broadcast já são uma realidade, cada dia que passa mais infraestruturas são projetadas e executadas no Brasil e no mundo”.

Forte destacou a Globo Recife como sendo pioneira no estudo do tráfego de vídeo via IP e na existência de novos dispositivos no mercado para aplicar a migração do SDi para o IP. “Mas a menina dos olhos da Globo hoje é a unidade de São Paulo. “Lá inauguramos o sistema full IP, o  primeiro da América Latina, que opera com SMPTE 2110 que oferece suporte de mercado, eficiência do uso de rede e equipamentos”.

Já Boris Kauffmann,  gerente Regional de Vendas da Imagine Communications, lembrou que a Inteligência Artificial é uma aliada. “O IP já faz parte da realidade da TV e devemos estar preparados. Então, por que ele? Basicamente por três  questões. A escalabilidade, pois cada vez mais as estruturas estão maiores, logo, não pode haver limitação física ou de sinal. A arquitetura, pois IP possibilita a distribuição de roteamento dentro da planta sem correr com cabeamentos muito extensos. E a questão da disponibilidade e redundância, pois o IP, por uma questão de design, é bidirecional”, afirmou.

David Russin,  vice-presidente de Vendas para as Américas da Pebble Beach Systems, destacou que as novas tecnologias digitais facilitaram a coleta de informações, e criaram desafios para a migração de sistemas. “Hoje é preciso pensar as coisas de um modo diferente. Estamos perdendo essa geração que vê tudo pelo celular. Assim, temos que ver como fazer a entrega para tantas plataformas existentes, gerenciando o conteúdo, que ganha importância cada vez maior, para colocar essas informações no ar quando e onde necessário”, explicou. “Portanto, é preciso encontrar soluções de como migrar para IP, como alavancar a nova tecnologia e como lidar com os novos hábitos!”.

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