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Alípio Antônio Teixeira, presidente CEO da Rohde & Schwarz no Brasil

Por Redação

Conversamos com o CEO e Presidente da Rohde&Schwarz no Brasil Alípio Antônio Teixeira.

Durante a inauguração da nova sede da Rhode&Schwarz no Brasil, conversamos com Alípio Antônio Teixeira, presidente e CEO da empresa no país para entender melhor o movimento de mercado. Confira abaixo o bate-papo.

Panorama Audiovisual: O que esse novo espaço representa para a Rohde & Schwarz no Brasil?
Alípio Antônio Teixeira: A Rohde & Schwarz tem presença de 17 anos no país. Eu diria que estamos em um momento muito importante, não só pelo nível de complexidade tecnológica das nossas soluções mas também pela estratégia que nós temos hoje de desenvolver soluções integradas. Em todas as áreas, seja na área de broadcast e mídia ou de governo, nós estamos atentos às novas necessidades e as carências que o mercado nos traz para que a gente possa ir ao encontro dessas necessidades e atendê-los da melhor forma possível.

PAV: Quais são essas necessidades no mercado de broadcast e mídia?
Teixeira: No mercado de broadcast e mídia, hoje a necessidade são equipamentos muito mais compactos e com nível de acuracidade muito maior. Estamos em um nível das televisões em 4K, por exemplo, e com o cronograma do switch off, existe uma necessidade clemente de todas as emissoras de fazer essa migração. Com isso, algumas empresas precisam de equipamentos mais compactos e que possam atender as suas demandas de forma mais integrada. É isso que viemos trabalhando ao longo dos anos, soluções mais integradas, mais compactas e com melhor custo benefícios.

No mercado de broadcast e mídia, hoje a necessidade são equipamentos muito mais compactos e com nível de acuracidade muito maior.

PAV: Quais são essas soluções que a Rohde oferece no mercado?
Teixeira: Na linha de baixa e média potência, hoje, nós decidimos continuar importante os equipamentos diretamente da Alemanha, pelo detalhe e a complexidade tecnológica dos mesmos. Na linha de alta potência, a gente continua a montagem dos equipamentos no Brasil, com uma linha de produção local. Como novidade para o mercado, nos últimos 12 meses, a gente vem disponibilizando linhas de créditos próprias da Rohde & Schwarz. Hoje eu consigo financiar um projeto diretamente com a empresa e não através de um banco. Isso tem ajudado muito os operadores e as empresas de uma maneira geral.

PAV: Outra tendência no mercado é oferecer produtos como serviço. A Rohde atua desta forma no Brasil?
Teixeira: Nós estamos nos preparando e nos modelando. Você tem razão, hoje o modelo de Opex está muito mais em evidência que o modelo de Capex. O próprio governo, todas as iniciativas e inserções do governo federal por exemplo são na linha da prestação de serviço. Hoje o cliente quer um grau de satisfação e que você entregue para ele um nível de serviço ao invés de investir em novos equipamentos. Para isso, a gente vem se reinventando. Apesar de sermos uma fabricante que fabrica e comercializa os seus produtos, nós também já estamos nos preparando para essa nova tendência. Eu diria que em um curto espaço de tempo nós já vamos estar habituados e habilitados a fazer esse tipo de prestação de serviço.

A previsão é o próprio mercado. É o mercado que impõe a necessidade. Hoje, se comenta muito. Quando você parte para uma parceria público-privada, hoje o que eu sinto é que o governo ainda não está preparado para uma parceria a longo prazo. Hoje, se discute parcerias de 20 anos, 25 anos. Acho que ainda é preciso um processo de maturação do próprio cliente, do próprio governo no caso, para que ele possa definir um modelo de parceria público-privada para que só assim a gente possa participar desses processos de entrega de serviço ao invés de entrega de equipamento.

Hoje o modelo de Opex está muito mais em evidência que o modelo de Capex. Todas as iniciativas e inserções do governo federal são na linha da prestação de serviço

PAV:Como é a estrutura desse novo espaço que estão inaugurando hoje?
Teixeira: Hoje temos 50 colaboradores sediados em São Paulo. Temos um em Manaus/AM, outro em Brasília/DF, e outro em Porto Alegre/RS. Através desses escritórios regionais e da estrutura que tenho em São Paulo, hoje estou capacitado para atender todo o território nacional. Em alguns estados estamos desenvolvendo parcerias com empresas locais que também vão estar habilitados a prestar esse tipo de serviço no mesmo grau de qualidade e satisfação aos nossos clientes.

PAV: Quais as semelhanças e diferenças do escritório novo para o escritório anterior?
Teixeira: Estamos em um espaço maravilhoso, próximo a centros comerciais. Eu não gosto de comparar. O que eu gosto dizer é que a satisfação dos nossos colaboradores é muito maior. Devido à entrega e a facilidade que eles tem de encontrar alguns serviços. Então o deslocamento se tornou mais fácil. Hoje, nós ocupamos um andar no edifício, antigamente nós ocupávamos quatro andares. Em termos de integração de time, hoje eu me sinto muito mais satisfeito de todos estarem no mesmo ambiente. Eu diria que o trabalho em equipe melhorou demais. A satisfação é total, é plena.

Estamos no 17º andar na torre 3, que é a torre Continental, que é esse centro composto por três torres. Nesse mesmo prédio tem outras importantes empresas e hoje ocupamos o 17º andar.

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