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Comissão europeia aprova fusão entre Discovery e WarnerMedia

Por Ricardo Batalha

Discovery espera que o fechamento da transação da WarnerMedia ocorra em meados de 2022

A Discovery recebeu autorização da Comissão Europeia para adquirir a WarnerMedia da AT&T. Sujeita à aprovação dos acionistas da Discovery e outras condições habituais de fechamento, incluindo outras aprovações regulatórias, a Discovery espera que o fechamento da transação da WarnerMedia ocorra em meados de 2022.

Warner Bros. Discovery será a marca em torno da qual os catálogos WarnerMedia e Discovery se reunirão. O nome visa “homenagear, celebrar e elevar” o “estúdio criativo mais célebre do mundo” e uni-lo ao conteúdo não ficcional da Discovery. O slogan escolhido pela nova empresa inclui a frase icônica do Falcão Maltês: “A matéria de que são feitos os sonhos”. Isso representa, de acordo com a marca, “um tributo adicional ao rico legado da Warner Bros. e o foco do que será a empresa proposta”.

David Zaslav, presidente e CEO da Discovery, e futuro CEO da nova empresa, considera que a aprovação da Comissão Europeia “é um marco importante na conclusão de nossa proposta de transação com a AT&T”. “Hoje damos um passo importante rumo à criação da Warner Bros. Discovery, uma empresa de entretenimento de primeira linha que será um dos maiores investidores mundiais em conteúdo premium e estará posicionada para atender aos consumidores com o que acreditamos ser a oferta de conteúdo mais completa sob o mesmo teto”, acrescenta.

200 mil horas de conteúdo
Warner Bros. Discovery apresentará 200 mil horas de conteúdo e reunirá mais de 100 marcas, incluindo HBO, Warner Bros., Discovery, DC, CNN, WB Games, Turner Sports, Cartoon Network, HGTV, Food Network, TNT, TBS, Turner Filmes Clássicos, Eurosport, TLC, Animal Planet e ID, entre outras.

A Warner Bros. Discovery revelou que, além de servir como uma articulação para todas essas marcas, a união vai permitir que elas aumentem seus investimentos em conteúdo e programação original. Além disso, vai criar oportunidades para contadores de histórias independentes e aumentar o investimento em conteúdo de não ficção de “alta qualidade e familiar”.

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