Proporciona economia imediata de custos e simplifica os fluxos de trabalho de gráficos para canais temáticos, reduzindo a dependência de plataformas gráficas individuais
Na IBC 2019, no estande 8.B68, a Pebble Beach Systems, especialista em automação, gestão de conteúdo e canais integrados, demonstrará uma nova integração do Adobe After Effects, incorporando um plugin e um fluxo de trabalho de pré-renderização, projetado para simplificar a produção de gráficos e promoções. Trabalhando em conjunto com o dispositivo de canal integrado Dolphin, da Pebble Beach Systems, sob o controle do sistema de automação Marina, essa nova integração gerencia o processo de renderização automática de templates do After Effects e a entrega direta para playout. Ao remover a necessidade de converter gráficos do Adobe em formatos específicos do fornecedor, o plugin oferece aos designers gráficos a liberdade criativa de usar qualquer recurso compatível com After Effects para gráficos ao vivo, e elimina a tarefa às vezes trabalhosa de renderizar individualmente muitas versões diferentes de uma promoção ou gráfico.
Muitas emissoras implementam plataformas gráficas individuais para o playout de seus canais principais. Esses sistemas oferecem gráficos complexos em tempo real sobrepostos a fontes ao vivo e gravadas, lidando com mudanças de última hora em tempo real com controle manual avançado. Mas eles têm um preço alto e podem exigir treinamento intensivo. No entanto, essa é geralmente a melhor abordagem e, com sua ampla variedade de drivers de gráficos de transmissão, o sistema de automação Marina, da Pebble, pode controlar a maioria dos dispositivos de gráficos de transmissão no mercado.
Alguns canais temáticos são muito menos dinâmicos e o custo de incorporar um motor gráfico completo na cadeia de playout não pode ser justificado. Essa nova integração do Adobe adota uma abordagem diferente, renderizando um template gráfico complexo para um único ativo de mídia com antecedência, para que a carga do motor de playout seja reduzida sem comprometer a qualidade dos gráficos e o branding do canal.
Qualquer projeto do After Effects pode ser convertido em um template de pré-renderização por meio do novo plugin. O designer simplesmente seleciona quais partes do projeto serão “dinâmicas”. Esses elementos dinâmicos serão posteriormente preenchidos pelo conteúdo da playlist do sistema Marina no momento da renderização, permitindo a inserção de texto, vídeo, imagens e/ou áudio relevantes.
Depois que o template é preparado, ele é publicado no PTS (Pebble Template Service) e o trabalho do designer é concluído. O sistema de automação Marina monitora o PTS e cria uma lista de templates disponíveis, que o operador de playout pode agendar manualmente ou que podem ser agendados automaticamente por um sistema de tráfego.
Portanto, quando um evento na playlist requer um gráfico, é enviada uma solicitação para renderizar a combinação relevante de template e conteúdo dinâmico. A renderização antecipada permite que cada gráfico seja revisado antes de entrar no ar, para que quaisquer alterações possam ser feitas, se necessário. Se houver alterações no conteúdo dinâmico da playlist, o sistema Marina solicitará uma nova versão do gráfico. As renderizações são priorizadas pelo horário de entrada no ar, garantindo a entrega oportuna dos recursos gráficos.
“A capacidade de pré-renderizar gráficos criados no After Effects oferece ao designer total liberdade criativa, eliminando a necessidade de comprometer a aparência dos gráficos durante qualquer processo de conversão de formato. Os designers gráficos querem se concentrar na criação de gráficos impressionantes e não querem ser limitados pelo conjunto de ferramentas. Eles também não desejam realizar tarefas repetitivas, como renderizar um projeto do After Effects 50 vezes para cada versão. Com essa integração, a Pebble automatizou esse processo, economizando tempo e dinheiro”, afirma Stuart Wood, Product Owner na Pebble Beach Systems.
“Muitas redes, estações de televisão e provedores de serviços multicanal também estão procurando maneiras de implementar servidores de playout sem a necessidade de provisionar GPUs para processamento gráfico em tempo real, especialmente quando falamos de ambientes virtualizados ou da nuvem, pois isso pode ser muito mais caro”, ele confirmou.